Licenciatura em Trabalho Social

Obtida entre os anos de 1998 e 2002 (e uma melhoria de nota em 2003), tendo sido concluída com a classificação final de “Muito Bom.

[os textos aqui apresentados – justificação, saídas profissionais, formação e estrutura curricular –  referem-se ao documento que propôs a criação da licenciatura em Trabalho Social da UTAD]

JUSTIFICAÇÃO

Em Portugal, a UTAD será a primeira Instituição a formar quadros técnicos para esta área de intervenção profissional. As áreas mais próximas de formação académica são a Assistência Social e a Psicologia Clínica. Porém, os princípios que regem a prática profissional do trabalhador social clínico são diferentes em múltiplos aspectos.

Em primeiro lugar, procuramos formar indivíduos que entendam a complexidade sócio-cultural inerente às dificuldades de acção junto das populações menos favorecidas sócio e economicamente e que residem em áreas geográficas onde a maioria dos quadros profissionais superiores não gosta de desenvolver as suas actividades, ou pelo menos apresentam-se resistentes a tal.

Assim, desejamos educar os estudantes de forma a poderem ser eficazes e eficientes nas suas intervenções, tal como estas ocorrem no contexto de políticas de segurança social, assim como no de mudanças rápidas e de carácter sócio-cultural. Um outro aspecto, da maior importância, será o de desenvolvermos uma ética de trabalho onde os interesses do indivíduo necessitado e da sociedade em geral sejam tidos como prioritários, na medida em que se assume que todo o problema pessoal tem repercussões sociais e vice-versa.

Com este princípio em mente, procuramos formar terapeutas capazes de planearem e intervirem de acordo com as limitações impostas pelas estruturas políticas, sociais, assim como, pelos sistemas de crenças, valores, percepções de saúde e doença, e de outras partilhadas pelas populações. Para além destes aspectos, procuramos, também, preparar os estudantes para que estes desde o início da sua formação tomem consciência que irão intervir profissionalmente em situações sócio-económicas precárias e que o prestígio da sua classe resultará da qualidade do trabalho desenvolvido em prol dos mais necessitados.

Para que sejamos eficazes no desenvolvimento deste novo profissional, é imperioso que estes, desde logo, assimilem a necessidade da investigação científica e da inovação das práticas e técnicas de intervenção, tal como estas se fundamentam num leque multidisciplinar e, consequentemente, em várias teorias psicológicas, sociológicas, antropológicas, assim como nas que evoluem dos sistemas de necessidade e de poder. Quando nos propomos criar uma nova classe profissional, fazemo-lo com a ambição de treinar e colocar no mercado de trabalho indivíduos cujas qualidades técnica e científica sejam inquestionáveis.

Mas, o nosso desejo, também, municiar os nossos alunos com o saber e domínio das técnicas de intervenção social, de modo a que possam assumir posições de liderança nas áreas relacionadas com os domínios da política, acção e mudança social. Nos últimos anos, assistimos a uma evolução rápida das técnicas de intervenção clínica. Assim, o nosso plano de estudos tem por missão treinar os estudantes nas técnicas de intervenção rápida, terapia familiar, intervenções na área do abuso de substâncias tóxicas, trabalho com adolescentes, intervenções no âmbito da saúde, populações especiais, trabalho e dinâmica de grupo.

JUSTIFICAÇÃO

As sociedades ao longo das últimas décadas tornaram-se mais complexas, oferecendo, por um lado, melhores condições de vida, mas que lhes exige, por outro, um conhecimento mais aprofundado sobre o modo como as estruturas sociais funcionam, associadas à vivência plena dos direitos de cidadania. A sociedade portuguesa vive actualmente um processo de transformações sociais que, de algum modo, tornam a ética social dominante, até há relativamente pouco tempo, inadequada ao reajustamento dos cidadãos às novas realidades socioculturais, as quais requerem-lhe uma maior responsabilização na qualidade do seu projecto de vida. Existem mais oportunidades do que as oferecidas no passado, mas o acesso a elas é agora mais complexo, processando-se em função de uma nova filosofia de trabalho e de novas exigências de carácter sócio-profissional, assim como relativamente aos outros domínios da vida social.

Estas são mudanças que emergem como consequência da globalização da economia de mercado, onde prevalece a ideologia neo-liberal enraizada na ética Protestante, que está em contradição com a tradição sociocultural portuguesa, que se alicerça na ética Católica, onde a intervenção do Estado assume um papel de agente protector através das suas instituições burocrático – administrativas.

A estrutura da oferta de serviços sociais, no nosso país, esquadra-se nos requisitos que Max Weber sugeriu na sua obra “The Theory of Social and Economic Organizations”, onde defendeu que as organizações deveriam operar de uma forma fria, lógica e o mais despersonalizada possível, de modo a que as decisões não fossem influenciadas por aspectos emocionais, assim como por qualquer outro tipo de considerações não racionais.

Como extensão deste sistema de serviços, a que chamou de burocracia, os funcionários poderiam ser substituídos facilmente, uma vez que o mais importante era garantir a aplicação, o mais escrupulosamente possível, dos procedimentos preestabelecidos sob a forma de regulamentos. Ao longo dos anos, verificou-se que a burocracia, pelo menos no contexto dos serviços sociais, não demonstrou ser instrumentalmente superior a qualquer outra forma de organização de serviços, como fora preconizado por Weber. Na verdade, tal como nos é dado saber, o funcionamento dos serviços burocráticos é apresentado como gerador de procedimentos que podemos caracterizar de favoritismo, incompetência e insatisfação dos utentes.

A sobrevivência deste tipo organizativo, em parte, deveu-se ao facto de não existir competição na oferta. Para além deste aspecto, há ainda a tomar em consideração que, no geral, os serviços sociais, tal como nos são dados a conhecer, estão fundamentalmente orientados para o processo burocrático e não para a tarefa de solucionar problemas reais, na maioria dos casos críticos, com que os utentes se apresentam nos serviços em causa. Esta situação, associada aos baixos salários e à não valorização profissional dos assistentes sociais, tem dado azo aos desenvolvimento de um certo laxismo, indiferença e até intolerância por parte de quem presta serviços directamente ao público.

Ao contrário do que é exigido pelo sector privado, o sector público não parece preocupar-se com a avaliação qualitativa dos serviços que vende. Recentemente, com a consolidação da liberdade de imprensa, os utentes vêem o seu descontentamento tomar forma nas notícias publicadas. Este facto, através dos mecanismos inerentes ao processo de aprendizagem social, tem contribuído para o aumento das capacidades reivindicativas dos cidadãos, que quando não satisfeitos com as decisões a nível nacional recorrem aos tribunais Europeus. É de esperar que num futuro próximo o número de processos legais contra o Estado e outras instituições aumente, especialmente se tomarmos em consideração que o número de advogados no desemprego tende a aumentar de ano para ano e que estes procurarão aplicar os seus conhecimentos de modo a assegurarem o seu bem-estar sócio-económico.

Perante este quadro impõe-se desenvolver programas curriculares que tenham por objectivo preparar profissionais na área do trabalho social de uma maneira diferente do que tem sido prosseguido até hoje, de modo a poderem proporcionar os serviços exigidos pela nova realidade social em construção em Portugal e na Europa. O trabalhador – social terá forçosamente que ter uma formação multidisciplinar para exercer a sua tarefa (ou missão) de consciência social colectiva e activa. Para tal deverá ser treinado academicamente em áreas como: ciências políticas, economia, direito, saúde, sociologia, antropologia e psicologia. Tradicionalmente, os currículos académicos não diferenciaram as realidades sociais das comunidades que beneficiaram dos serviços prestados pelas agências de solidariedade social. Por exemplo, não foram feitas distinções entre as especificidades urbanas e rurais, algo que os novos programas de estudo terão que fazer.

A actividade do trabalhador social faz-se fundamentalmente a dois níveis: 1) no trabalho directo com os cidadãos, ao nível do aconselhamento pessoal e familiar; 2) na administração de instituições de solidariedade social, onde, por inerência de funções, terão de ser eficientes no trabalho que desenvolverão junto dos sistemas sociais alargados como são as comunidades e instituições que visam promover mudanças.

A actividade profissional nesta área, mais do que em qualquer outra, é acentuadamente influenciada pela estrutura política das sociedades. Por esta razão, é imperioso que o novo profissional receba formação na área das ciências políticas. Uma outra realidade é o facto de estes profissionais intervirem, essencialmente, junto das populações mais afectadas negativamente pelos mecanismos de distribuição de riqueza. Assim, para que o trabalhador – social possa ser eficaz nas suas acções, é imperioso que possua conhecimentos sobre a forma como os sistemas económicos funcionam, nomeadamente sobre os recursos e oportunidades que proporcionam aos menos favorecidos economicamente. Independentemente das evoluções políticas que possam ocorrer nas próximas décadas, a intervenção na área da solidariedade social será uma necessidade crescente.

Com a reestruturação político-sócio-económica que se opera neste momento na Europa, este profissional requer uma formação que lhe permita intervir em função das novas normas que a Comunidade Europeia introduz. Se tomarmos como referência as mudanças sociais que ocorreram nos países actualmente industrializados, e os problemas a eles associados, torna-se evidente a necessidade de preparar profissionais que sejam capazes de dar resposta a áreas tão díspares como: envelhecimento das populações (terceira idade), desenvolvimento da criança, família, escola, justiça (serviços correccionais), populações especiais (deficiência), saúde e saúde mental.

SAÍDAS PROFISSIONAIS

A formação científica na área do trabalho social clínico, tal como a UTAD a preconiza, prevê um leque alargado de opções profissionais. Com o aparecimento da lei do mecenato essas áreas abrangerão o sector público, privado de interesse público, indústria e profissão liberal, nomeadamente instalando as suas próprias clínicas de saúde mental.

O trabalhador social, que nos propomos formar, poderá intervir directamente com indivíduos, famílias e grupos; planear e avaliar programas; investigar sobre os problemas e analisar as políticas sociais; organizar as comunidades para promover mudanças sociais. É evidente que numa primeira fase não faremos a formação de técnicos em todas as áreas profissionais em que estes poderão intervir, mas julgamos ser importante realçar as potencialidades do mercado de trabalho, apresentando de forma sumária as saídas possíveis para este sector profissional.

Envelhecimento: O trabalhador social acompanha a pessoa e a sua família, ajudando-os no processo de tomada de decisão sobre o futuro, procurando manter a independência destes, planeando e organizando os serviços que estes necessitarão. Os agentes sociais empregadores poderão ser: hospitais, lares residenciais, bancos, companhias de seguros, centros de terceira idade, instituições de saúde mental e serviços de apoio à família.

Apoio à Criança e Família: Preconizam-se intervenções na protecção de crianças abusadas física e sexualmente, assim como das negligenciadas, quando as famílias se encontram em crise, ou quando por uma razão ou outra os pais se debatem com problemas de vários tipos. A história da assistência social nesta área demonstra ser da maior pertinência acções neste domínio, como forma preventiva no desenvolvimento de disfuncionalidades familiares e sociais, assim como no garante das condições próprias ao desenvolvimento saudável das crianças. As áreas de intervenção profissional são: serviços de adopção, centros de acolhimento de crianças, serviços de apoio à família, organizações públicas de defesa dos direitos da criança, assim como a prática privada de aconselhamento familiar e individual.

Segurança Social: Neste domínio, o trabalhador social intervém fundamentalmente como administrador, supervisor, acompanhamento de casos individuais, proporcionando aconselhamento que a nível familiar quer individual. As agências empregadoras poderão ser os serviços públicos de segurança social, instituições públicas e privadas, e venda directa de serviços ao próprio Estado.

Serviços de Justiça: O trabalhador social nesta área tem como objectivo profissional intervir nos tribunais, departamentos de serviços policiais de apoio às vítimas e estabelecimentos prisionais, onde os seus serviços focam fundamentalmente os aspectos que se prendem com a reabilitação. Em outras circunstâncias intervém como conselheiro nas áreas de toxicodependência, abuso de álcool, e no desenvolvimento de habilidades sociais necessárias ao processo de procura de emprego. Além destas áreas de acção, também intervém no aconselhamento dos indivíduos com problemas de ajustamento social e prestam serviços às vítimas de violência doméstica.

Deficiências de Desenvolvimento: As pessoas com deficiência requerem o apoio dos assistentes sociais em vários domínios, especialmente no que diz respeito ao planeamento das condições de vida como cidadãos independentes do sistema nuclear familiar, assistindo-os na melhoria contínua da sua funcionalidade e integração no mercado de trabalho. As agências empregadoras são: o Estado, os serviços de apoio ao deficiente, quer a nível local quer regional, instituições médicas e escolares.

Área Ocupacional: O treino destes profissionais visa prepará-los para posteriormente serem contratados por instituições públicas e privadas, cujos funcionários, por razões várias tendem a desenvolver depressões, toxicodependência e disfuncionalidades familiares.

Cuidados Médicos: O profissional que intervém nesta área tem por missão organizar e avaliar os contextos em que o paciente é integrado, de modo a serem devidamente asseguradas as suas necessidades afectivas, gerir o acesso aos cuidados exigidos num processo que visa facilitar o reajustamento à doença, planejando os cuidados a serem ministrados no período pós-hospitalização e assistindo o sistema familiar a lidar adequadamente com os problemas pessoais e emocionais que resultam do processo de adaptação à condição do doente. Por exemplo, poderão desempenhar as suas funções em serviços de cuidados neo-natais, agências que prestam serviços a indivíduos seropositivos (SIDA), oncologia, pediatria e cuidados intensivos.

Trabalho Social Clínico (Escola): Trabalhando com outros profissionais, no contexto escolar, este profissional ajuda as crianças e os adolescentes com dificuldades físicas, emocionais ou de aprendizagem. Assiste os jovens abusados, negligenciados, vítimas de violência familiar, pobreza, divórcio, educação sexual, com os que se apresentam com depressões e com tendências suicidas, criminalidade, consumo de drogas e ainda no aconselhamento e planeamento de carreiras profissionais. A intervenção do trabalhador social no contexto escolar tem por objectivo evitar que os jovens, por não resolverem atempadamente os problemas com que se deparam, venham a desenvolver, mais tarde, comportamentos com maiores custos sociais, quer a nível pessoal quer social.

Saúde Mental: Os trabalhadores sociais prestarão serviços de aconselhamento psicológico e psicoterapia. Eles intervirão como membros de uma equipa em serviços psiquiátricos, clínicas de saúde mental e consulta privada. Estes profissionais oferecerão serviços de psicoterapia individual, grupo e familiar a pessoas com patologia do foro psicológico. Preferencialmente estabelecer-se-ão por conta própria, mas encontrarão emprego em instituições e centros comunitários de saúde mental, hospitais psiquiátricos, centros de tratamento residencial e programas de apoio à transição da instituição psiquiátrica para a comunidade.

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, perante este leque de áreas de formação profissional, propõe-se formar, inicialmente, técnicos que intervirão na área do trabalho social, com ênfase especial na intervenção no contexto escolar, comunitário e saúde mental.

ESTRUTURA CURRICULAR

1º ANO

Sistemas de Saúde (Mestre João Mocho)

Abuso Substâncias Tóxicas (Mestre João Mocho)

Desenvolvimento da Criança  (Profs. Drs. Vasconcelos Raposo e Pedro Nobre)

Psicologia Geral (Prof. Dr. Pedro Nobre)

Elementos de Economia (Dr. Carlos    )

Áreas de Intervenção do Trabalho Social (Prof. Dr. Vasconcelos Raposo)

Inglês (Dr. Nigel Lamb)

Psicologia Cultural (Prof. Dr. Vasconcelos Raposo)

Trabalho Social: Hospitalar (Prof. Dr.ª Sophie Freud)

Trabalho Social: Gerontologia (Prof. Dr. Pedro Nobre)

Dinâmicas de Grupo (Prof. Dr. Pedro Nobre)

Desen. Políticas e Organização dos Serviços Sociais (Mestre João Mocho)

Filosofia da Ciência (Mestre Octávio Gonçalves)

2º ANO

Trabalho Social: Segurança Social (Dr.ª Maria José Tinoco)

Trabalho Social: Avaliação (Dr.ª Hermínia Gonçalves)

Métodos Quantitativos (Prof. Dr. José Colaço)

Modelos de Organização Comunitária (Prof. Dr. Xerardo Pereiro)

Psicopatologia na Criança (Prof. Dr. Pedro Nobre)

Psicopatologia no Adulto (Prof. Dr. Pedro Nobre)

Psicologia Social (Mestre Octávio Gonçalves)

Métodos Qualitativos (Dr. Paulo Mendes)

Teorias da Pobreza e Etnicidade (Dr.ª Paula Teixeira)

Teorias Sociológicas (Dr. Pedro Silva)

Práticas I Docente (Dr.ª Maria José Tinoco)

Antropologia da Educação (Dr. Pedro Silva)

Trabalho Social: Intervenções de Crise (Dr.ª Hermínia Gonçalves)

Práticas II (Mestre João Mocho)

3º ANO

Técnicas de Mudança Comportamental (Prof. Dr. Pedro Nobre)

Diagnóstico em Saúde Mental: Adultos (Dr.ª Linda Wroble)

Avaliação Psicológica: Psicometria (Dr.ª Linda Wroble)

Trabalho Social na Escola (Dr.ª Rita Dias)

Culturas Juvenis (Dr. Pedro Silva)

Terapia Recreacional (Mestre Carla Martins)

Antropologia Médica (Mestre Maria João Silva)

Práticas III (Prof. Dr. Vasconcelos Raposo & Mestre João Mocho)

Práticas IV (Prof. Dr. Vasconcelos Raposo & Mestre João Mocho)

Mulher e Família na Sociedade Contemporânea (Prof Dr. Xerardo Pereiro)

Terapia Individual (Prof. Dr. Donald Maypole)

Teoria Social das Organizações (Dr.ª Paula Teixeira)

Terapia de Grupo (Prof. Dr. Donald Maypole)

Terapia Familiar (Prof. Dr. Donald Maypole)

4º ANO

Políticas e Direito na União Europeia (Mestre Jorge Jacoto)

Práticas Clínicas e Supervisão I (Prof. Dr. Vasconcelos Raposo e Dr.ª Hermínia Gonçalves)

Teorias do Trabalho Social (Dr.ª Maria José Tinoco)

Território, Ruralidade e Transformações Sociais I (Mestre Fábia Raposo)

Planeamento e Elaboração de Propostas (Dr.ª Maria José Tinoco)

Escrita de Propostas e Relatórios (Dr.ª Rita Dias)

Território, Ruralidade e Transformações Sociais II (Mestre Fábia Raposo)

Técnicas para a Promoção da Saúde (Mestre Carla Martins)

Práticas Clínicas e Supervisão II (Prof. Dr. Vasconcelos Raposo e Dr.ª Hermínia Gonçalves)

Teorias do Trabalho Social Clínico (Prof. Dr. Vasconcelos Raposo)

5º ANO

Estágio e Projecto de Investigação (Prof. Dr. Vasconcelos Raposo)

Estágio e Projecto de Investigação II (Prof. Dr. Vasconcelos Raposo)