Em relação a esta situação de maus-tratos em Monção (a confirmar-se), só podemos esperar que tudo fique esclarecido.
Ouvi ontem, penso que no Jornal da Noite da SIC (e como se pode ler no Jornal de Notícias de hoje – aqui), que a CPCJ de Viseu teria encaminhado a situação para a sua congénere de Viana do Castelo, mas refere hoje (aqui) a responsável pela última (Dr.ª Silvia Nelly) que
“a CPM de Viseu não nos disse nada (se calhar, não soube que tinham mudado) e foi pelo centro de saúde que ficámos a saber que a menina já tinha sido acompanhada“
Importa saber quem mente…
Será que a CPCJ de Viseu não informou a de Viana do Castelo? Ao contrário do que refere a responsável de Viana, tal era do conhecimento da Segurança Social (CDSSS) visto que o agregado deixou de ser beneficiário do Rendimento Social de Inserção (RSI) por passarem a existir rendimentos (o do pai, em Viana do Castelo).
Será que o CDSSS de Viseu, não informou a CPCJ de Viseu?
Será que a CPCJ de Viana do Castelo recebeu a informação e ainda não tinha sido possível tomar conta da situação?
Afinal, o que aconteceu?
Não se pretende aqui a crucificação dos técnicos, visto que, e como explico aqui, penso que muitos dos problemas só serão resolvidos com a alteração legislativa, mas importa saber o que realmente aconteceu…
Já agora, (mais) algumas perguntas:
Porque é que ainda não apareceu a Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens?
Será que não têm nada a dizer?
Como está a situação da contratação de técnicos a tempo inteiro para as CPCJ’s prometido à cerca de dois anos (se não estou em erro) pelo governo para as que tivessem mais de 150 processos (sim, porque com 149 – conheço uma que tinha 148 – não tem direito)?
Ainda estão em fase de formação?
Estou certo que a isto voltaremos…