Em Fevereiro deste ano, e no âmbito da campanha para o referendo sobre a descriminalização da IVG/Aborto, escrevi aqui que votaria SIM, expondo os motivos pelos quais o faria…
Disse, entre outros aspectos que
«(…) a IVG é [era], em Portugal, livre. Qualquer mulher que opte pela IVG pode realizá-la. E, como quem a pretende efectuar, a pode executar, chama-se a este facto/situação, liberalização. A única questão que aqui se coloca é como e onde a mesma é realizada. (…)»
Sempre defendi que o sim nesse referendo permitiria, não apenas que as IVG’s clandestinas diminuissem (com a diminuição dos perigos associados), como também permitir que muitas situações deixariam de ocorrer, por deixarem de ser feitas às escuras, onde a economia falava mais alto…
No dia em que a regulamentação da lei entra em vigor verifico, com satisfação, os impactos que a descriminalização já estão a provocar, como já aqui referi e como também se pode verificar aqui.