A ser verdade que a proposta de orçamento de Estado para 2009 prevê que os partidos recebam donativos em dinheiro vivo [aqui], esta não será mais do que uma estratégia de encobrimento de possíveis apoios com espera de contrapartidas, visto ser impossível a real identificação de todos os "contribuintes" para as campanhas partidárias.
Mesmo assumindo que não exista má fé nesta proposta, a verdade é que esta medida nada fará para tornar a política nacional mais transparente e, aos olhos do cidadão, mais honesta, possibilitando um conjunto de suspeições, e muitos seriam os exemplos que poderiam ser dados.
Não vejo problemas na não existência de limites nesses apoios, independentemente da sua origem, mas tudo deverá ser feito para que não surgam mais "Capelos Regos" na política portuguesa.
ADENDA [13:55]
Teixeira do Santos diz que a situação descrita não é a realidade e que tudo se manterá como até aqui: apenas por transferência bancária ou cheque. Falta apenas saber se isso é uma promessa ou se será apenas um objectivo…