No Guestbook

No guestbook desta página desenvolveu-se um pequeno debate sobre as competências profissionais que não resisto em trazer para o blog, quer pela sua importância, quer pelo facto de considerar que um “livro de visitas” não é o espaço ideal para o mesmo.

Apresento seguidamente, o estado actual do mesmo, indo deixar como primeiro comentário a este post a minha resposta ao último desenvolvimento…

Manuel on Novembro 14, 2007 said: Edit Link

Sinceramente!!!! Você acha que é psicólogo?????
Qual é a sua ideia de andar a fazer conferências a falar de apoio psicossocial, ou lá o que é isso, e armado em psicoterapeuta, anda a falar de terapias cognitivo comportamentais!!!! Tenha dó!!!!

6 MAV on Novembro 14, 2007 said: Edit Link

Caro Manuel…

Ter dó… só se for de si.

Na maior parte das situações não sou eu que escolho os temas das conferências e comunicações que vou fazendo, sou convidado para as mesmas. Mesmo quando sou eu a escolher uns temas, eles são aprovados ou não pelas comissões científicas…

O seu comentário demonstra uma ignorância completa sobre aquilo que é o trabalho social. aconselho-lhe a aproveitar a disponibilização dos artigos da SAGE e leia artigos sobre trabalho social, de forma a verificar o que um destes profissionais pode fazer…

Não sou, nem quero ser psicólogo, mas sei quais são as minhas competências.

Podia aqui questionar sobre as suas, mas cada um sabe de si…

Cumprimentos,

Miguel

7 Manuel on Novembro 14, 2007 said: Edit Link

Olhe que parece…

Então questione lá sobre as minhas competências como psicólogo!!!
Quer dizer….que….você, com um curso de trabalho social, é que tem legitimidade para ser psicoterapeuta???
Esta história é uma coisa engraçada….
Além de fazer o vosso trabalho, ainda querem meter se no dos outros!!!!
Veja lá, em todas as sociedades científicas,na área das psicoterapias, quantos trabalhadores sociais existem??Sabia, que por exemplo, você não pode ser psicanalista????
E muitas coias mais….
Só aceitam psicólogos e médicos…e esporádicamente outros, cujo trabalho e formação justifiqque….
Acredite que aquilo que digo, não tem nada que ver com a sua profissão, é só uma questão de muita gente querer ser o que não é!!!
Aquilo que diz poder fazer, teve origem, como quase sempre, nos EUA. É o que dá…..ás vezes só vem de lá asneira!!!!!

8 MAV on Novembro 15, 2007 said: Edit Link

Em primeiro lugar queria perguntar-lhe onde eu disse que, com a licenciatura em trabalho social, tenho legitimidade para ser psicoterapeuta?

Mas se quer a minha opinião, com uma licenciatura, nem eu nem ninguém deverá ter legitimidade para isso.

Quanto ao resto, volto a aconselhar que leia… muito.

9 manuel on Novembro 16, 2007 said: Edit Link

Você entendeu perfeitamente o que eu quis dizer com legitimidade para ser….psicoterapeuta!!!Quanto ao resto, obrigado pelo conselho….é isso que eu faço, desde há muito tempo!!!!

73 thoughts on “No Guestbook

  1. Não sei é me apetece falar de um assunto, que sinceramente, não tem discussão possível, sendo que me parece que você entendeu muito bem o que eu quis dizer empregando a palavra legitimidade! Mas tudo bem!!!Quando falo de legitimidade, quero referir me à possibilidade, ou não, de exercer psicoterapia!Já conheço a sua posição sobre este assunto, uma vez que antes de escrever no seu GuestBoock dei uma vista de olhos pelo seu Blog. Provavelmente vai me dizer que é uma tradição os trabalhadores sociais actuarem nesta área! Sinceramente, eu nunca ouvi falar do assunto! Pode ser ignorância minha, admito, mas em toda a minha formação de psicólogo, e que não é tão recente quanto isso, nunca ouvi qualquer referência ao assunto!!! Sei que há paises onde os A.S fazem psicotarapia, nomeadamente, nos E.U.A. Não concordo em absoluto!!!Também já ouvi,conheço e admito a possíbilidade de haver Trabalhadores Sociais a fazerem terapia familiar. Não tenho nenhum problema com isso, desde que supervisionados por um psi(qualquer que ele seja).Mas acho que esse é o limite! Mas avançemos…a psicoterapia, como prática terapêutica, requer uma formação psicológica de base muito aprofundada e extensa. Ou seja, requer conhecimentos técnicos e científicos muito específicos e exclusivos da área da psicologia! Logicamente, que algúem só com uma licenciatura em psicologia ou uma especialização em psiquiatria, não tem preparação para ser psicoterapeuta! Mas, é a sua formção de base, que lhe dá esse “direito” a poder prosseguir a sua formação em determinada escola psicoterapeutica!Acredito e aceito também, que tenha tido algumas cadeiras de psicologia durante a sua formação! E ainda bem que assim é!Mas parece me que não é o suficiente! Eu também tive imensas cadeiras médicas, ou seja, uma boa preparação biomédica, e não é por isso que me apetece fazer medicina. Tive as porque são necessárias à minha formação como psicólogo, como é natural!!!A legitimidade é esta…cada qual na sua área tem um importante trabalho a fazer! Você como trabalhador social desempenha um papel muito importante. E é o seu trabalho, cojugado com o do psicólogo, médico, enfermeiro, etc..que conta.Sou a favor da interdisciplinaridade, mas não a favor da promiscuidade de papeis e actuações!!!Cumprimentos

  2. Uma resposta rápida, visto que o tempo hoje escasseia, sem limitar a possibilidade de ainda exprimir alguns argumentos face a aspectos que aqui (pela referida limitação temporal) não abordarei. Uma primeira constatação: continua sem responder à questão que lhe coloquei, ou seja, “onde eu disse que, com a licenciatura em trabalho social, tenho legitimidade para ser psicoterapeuta?”… Nunca lhe perguntei por uma definição para o termo legitimidade…Permita-me ainda concordar consigo quando refere que “cada qual na sua área tem um importante trabalho a fazer […] Também eu sou a favor da interdisciplinariedade. Mas existe um aspecto fundamental para que tal funcione correctamente: a aceitação dos papéis profissionais e da formação de cada um. Porque motivo, um profissional de trabalho social com uma formação avançada de (como refere) terapia familiar, teria que ser supervisionado por um psi? Tal aspecto que refere não tem lógica. Não digo que não deva existir supervisão, pelo contrário, mas essa supervisão deverá ser realizada por profissionais com experiência (não limitando a escolha à sua formação de base)O que diz (ser uma tradição os trabalhadores sociais actuarem nesta área) está algo incorrecto. Não é uma tradição. É uma competência… Mas esta discussão (teoricamente sustentada) fica automaticamente terminada quando a defesa do seu ponto de vista passa por um simples “concordo em absoluto”.

  3. Leia, por favor, melhor o que escrevi!!!!Essa da competência dos Trabalhadores sociais para fazer o trabalho que descreve, não tem por onde se lhe pegue!!!Já agora, fazemos todos o mesmo?!?!?

  4. Essa da discussão “teoricamente sustentada” é muito engraçada!!! Ora diga me lá, se for capaz, qual é a sustentação teórica que apresenta, para justificar que uma pessoa licenciada numa área das ciências sociais, tenha “legitimidade”, capacidade, formação, preparação científica etc.etc.(tudo sinónimos) para exercer como psicoterapeuta!!!Olhe, que, de certeza, qualquer colega meu lhe vai fazer esta pergunta!!!

  5. Muito rapidamente, porque o tempo escasseia… quando acabar de ler avise…Fook, J. (2002). Social Work: Critical Theory and Practice. London: SAGE Publications.Germain, Carol, B., Gitterman, A. (1996). The Life Model of Social Work Practice: Advances in Theory and Practice. (2ª ed.). New York: Columbia University PressHepworth, Dean H., Larsen, Jo A. (1982). Direct Social Work Practice: Theory and Skills. Homewood: The Dorsey Press.Kilpatrick, A. C., Holland, T. P. (2003). Working with Families: An Integrative Model by Level of Need. (3ª ed.). Boston: Allyn and Bacon.Payne, Malcolm. (2005). Modern Social Work Theory. (3ª ed.). Basingstoke: Macmillan Palgrave.Pincus, Allen., Minaham, Anne. (1974). Social Work Practice: Model and Method. (4ª ed.). Madison: F. E. Peacock Publishers, Inc.Skidmore, Rex A., Thackeray, Milton G., & Farley, O. William. (2006). Introduction to Social Work. (10ª Ed.). Boston: Allyn and Bacon.Turner, Francis, J. (Ed.) (1996). Social Work Treatment. (4ª ed.). New York: The Free Press.

  6. É apenas uma selecção, mas por enquanto deve chegar… mas sempre pode tentar a B-ON ou a SAGECumprimentos

  7. Uh, conversação interessante e muito enriquecedora para alguém como eu, uma “pequena” aluna de Serviço Social.No meio deste meio de senhores formados e profissionais… Minha nossa! :)Não darei parecer sobre a questão…Tenho pouca reduzida formação para tal.Mas a questao enriqueceu-me e sustimou-me interesse, claro. Fosse eu aluna de Serviço Social. E vocês profissionais da “área”…

  8. Quanto a si, MAV, esses são livros de servuço social, possivelmente escritos por trabalhadores sociais, logo….podem muito bem escrever o que bem lhes apetece…Diga me lá uma coisa….você tem 2 ou 3 disciplinas de psicologia….isso dá-lhe preparção suficiente de base, para entender a “psique” de algúem????

  9. Se vamos pela lógica dos autores dos documentos, os de psicologia também são escritos por psicólogos (presumo eu), logo também poderão escrever o que bem lhes apetece… Face a esse critério da (sua) avaliação… nada mais tenho a referir.Em relação ao curriculum da minha licenciatura, e já que o conhece tão bem, poderá dizer-me quais são essas duas ou três disciplinas… é que eu tive várias, mas assim ficaria a saber quais as que (no seu entender) são importantes.Só mais um aspecto, o facto de outras disciplinas não serem da área da psicologia (embora vão ai beber alguns contributos) não significa que não tragam/promovam/treinem competências…

  10. Só por curiosidade… existem alguns cujos capítulos (pelo menos) são escritos por PhD’s em Psicologia e com formação inicial também em psicologia…[ver, por exemplo, Kilpatrick & Holland, 2003]

  11. O homem de deus…..eu tive imensas cadeiras médicas…..assim por alto, umas dez ou onze, que por sua vez eram dividias em I e II……acha que eu tenho competência para exercer medicina?Eu acho que não!!!! Nem estou para aí virado!!!Desculpe dizer -lhe, mas não há a minima hipótese. Não faz nenhum sentido. É uma ideia que não cabe na cabeça de ningúem com bom senso!!!Quanto ás disciplinas….por amor de deus, são todas importantes.Para você ter competências básicas para ser psioterapeuta, tem que fazer um curso de psicologia inteirinho!!!

  12. Só o questionei por dar a entender sem bastante conhecedor do curriculum da minha licenciatura…Mas já entendi a sua forma de argumentar:Só interessa para o debate, aspectos que correspondam às suas ideias, os restantes não são importantes, vejamos:1º Não existem livros… mas verificando que existem, 2º São escritos por trabalhadores sociais, logo não são aceitáveis… verificando que também são escritos por profissionais da psicologia…3º Faz de conta que não li isso, e deixa-me atirar a um aspecto menos relevante para ver se cola…Enfim…

  13. Já agora, será que me pode indicar uma página da Internet, de uma qualquer associação internacional, onde refira que apenas psicólogos e psiquiatras, podem fazer psicoterapia?Já agora, sabe qual é a formação do Dr. Richard Reposa (Chairman da Secção de Terapia Familiar da International Association of Group Psychotherapy)?

  14. Imagino pelas suas palavras que deve ser A.S!!!Quanto ás páginas da internet, talvez você deva começar por consultar as páginas do seu pais de origem e constatar por si mesmo!!!Os argumentos que apresento são válidos!!! E não são aspectos menos relevantes, os que eu enuncio…Pela sua forma de pensar….também podiamos incluir neste rol todos os cursos que têm umas cadeiritas de psicologia…e não são tão poucos quanto isso….já vê onde a coisa vai parar….Mas por que motivo vocês querem tanto fazer o que fazem os psis?O vosso trabalho ja vos deve ocupar muito do vosso tempo…

  15. Como pode verificar nas minhas páginas, não sou (nem posso ser pela lei portuguesa) assistente social. Sou, licenciado em trabalho social.Um debate faz-se através de troca de ideias e fundamentações. Quando me perguntou pela sustentação teórica, apresentei-a. Quando disse que seriam apenas trabalhadores sociais, demonstrei-lhe que não. Contudo, quando eu solicito que justifique e apresente fundamentações para o que diz, foge à questão.Penso que estará tudo dito…Mas lanço-lhe novamente o repto: indique uma página da Internet, de uma qualquer associação internacional, onde refira que apenas psicólogos e psiquiatras, podem fazer psicoterapia? .Será…

  16. O Miguel percebeu mal as mimhas palavras!Você pergunta quem é o chairman da tal associação. Eu respondi, que pelas suas palavras deve ser assistente social ou trabalhador social. Foi isso que eu disse.Quanto à conversa dos livros de serviço social. OK. Vamos lá imaginar que eu sou um A.S, ou Trabalhador social, como preferir, e junto com mais uns colegas, achamos que a psicoterapia é uma área de intervençao possivel para nós.Escrevemos uns livros a falar do assunto, inventamos uma designação toda pomposa, do tipo “Serviço Social Clínico” e vamos poa ai fora, tentando encontrar justificações, baseadas em teorias adaptadas e interpretadas em nossa conveniência no sentido de justificar o injustificável!!!Dava um bom argumento cinematográfico!!!LOLO Miguel esqueçe-se que a psicoterapia é uma àrea de intervenção psicológica. Ou seja, é baseada em teorias e estudos de psicologia, e desde sempre praticada por psicólogos…sendo que no meu entender, e no de muita gente, deve ser exclusiva.Quando se refere à cena internacional, eu sei o que me quer tentar dizer…que existem profissionais da área social que exercem psicoterapia. Mas se investigar melhor, vai perceber qual a explicação para que isso aconteça.Depois pergunto-lhe….o que distingue um psicólogo de um trabalhador social?É capaz de me responder?E já agora….porque motivo, em portugal, vocês só podem ficar se pela Terapia Familiar?Acho que são perguntas pertinentes!

  17. Relativamente aos livros da área do trabalho social, e como lhe referi, que abordam a área da psicoterapia, não são apenas escritos por trabalhadores sociais. O trabalho social clínico, não foi uma definição escolhida para justificar uma vontade, mas sim uma necessidade da população/sociedade, especialmente no pós II GGM.Em relação a ser uma área de intervenção psicológica, penso que importa evidenciar um aspecto: O trabalho social não é uma ciência, e a sua sustentação teórica vai beber contributos a diversas ciências (psicologia, sociologia, antropologia, entre outros), desenvolvendo modelos teóricos específicos, estruturados numa visão da sociedade que é (era??) exclusiva da profissão, ou seja a perspectiva “pessoa-no-ambiente”. E é esta perspectiva, e consequentes práticas e teorias que distinguem um profissional de trabalho social dos profissionais de psicologia. Relembro mais uma vez a necessidade de formações pós-graduadas, e com supervisão, para exercer psicoterapia. Nos EUA um profissional de trabalho social, necessita de (pelo menos) um master e dois anos de prática supervisionada…Obviamente que em Portugal, existem alguns aspectos que dificultam/impossibilitam a existência desta tradição. Nomeadamente a escola de formação. Em Portugal, até à pouco tempo (felizmente este aspecto está a alterar-se) a formação era baseada na escola francófona que ia buscar muitos dos seus ensinamentos à sociologia (com raizes nos trabalhos de Le Play, por exemplo) enquanto que a outra escola (Anglo-Saxónica) sofreu desde a década de 1920 influência freudiana. Aliás, a influência de Freud é indiscutível na profissão, particular e especialmente na referida escola anglo-saxónica.A verdade é que não existia (na maior parte das formações nacionais) e até à pouco tempo, as necessárias competência na formação inicial para exercer psicoterapia. No caso da minha licenciatura, que teve como base a escola anglo-saxónica, tal já não aconteceu, como parece também estar a deixar de acontecer. Entra aqui Bolonha, com a necessária reformulação e diminuição dos curriculum das licenciaturas, mas só promove a necessidade de uma formação pós-graduada.

  18. Desculpe, mas ao falar em necessidades após a 2GGM, refere se a que tipo de necessidades?Se pretende referir se à assistência na saúde mental, deve saber que ja existiam psicólogos….Talvez essa perspectiva que afirma, a perspectiva “pessoa-no-ambiente”, não seja tão diferente das práticas psicológicas!Acho que temos aqui um problema….

  19. Já existiam psicólogos, é certo, mas a verdade é que essas necessidades sentiram-se e foram impulsionadoras e promotoras do TSC.Quanto à existência da perspectiva “pessoa-no-ambiente” na psicologia acredito que ela exista na psicologia, mas com aspectos de suporte diferentes. Podemos por exemplo, distinguir também pela importância dada às forças dos clientes e não à primazia do diagnóstico, como penso que poderá acontecer na psicologia (corrigia-me se estiver enganado). Como referi no comentário anterior, advieram daqui diferentes práticas e modelos de intervenção, que como deve entender serão difíceis de evidenciar aqui, pela sua complexidade e espaço físico e temporal necessário. Ou seja, a grande diferença, na minha opinião, sustentada em toda a teoria estudada e trabalhada, passa (dito de uma forma muito linear) pela especificidade dos olhares profissionais,que possibilitam uma intervenção conjunta e não separada dos diversos profissionais.

  20. “Já existiam psicólogos, é certo, mas a verdade é que essas necessidades sentiram-se e foram impulsionadoras e promotoras do TSC”.Ou seja, verifica se um aproveitamento da conjuntura para abrir mais um espaço de intervenção!!!O esttilo de intervenção que advoga, baseadas nas teorias humanistas, é também prática psicológica. Até aqui tudo muito bem. Mas depois esbarramos num aspecto bastante pertinenete e fundamental, que você já referiu! O diagnóstico!!! Sim. è verdade!!! A intrevenção psicológica baseia se num diagnóstico. E quer você queira, quer não, em psicoterapia, é sempre de um diagnóstico psicológico que estamos a falar. E como você sabe, este é um acto psicológico e também médico. Ora…e dito de uma forma muito simplista, é muito “dificil” fazer psicoterapia, sem se perceber primeiro o que se passa com o individuo em causa. Isto pressupõe um diagnóstico clínico prévio, onde assenta todo o planeamento da intervenção psicológica subsequente.Estamos então a falar de competências exclusivas da psicologia e ….da medicina!!!Além disso…é preciso ter a preparação base suficiente para poder disgnosticar. E aqui falamos de todo um rol de disciplinas que só um curso de psicologia pode dar, ou então, e desde uma perspectiva mais biológica, das competências que só um curso de medicina pode dar, no caso dos psiquiatras!!!

  21. Não se verifica um aproveitamento da conjuntura, sendo tão simplesmente uma resposta às necessidades sociais existentes. Recordo ainda que o TSC já existia tendo sido impulsionado nessa situação.Em relação ao diagnóstico, e concordando com muito do que diz, mas ela não deve ser apenas psicológico. Não podemos esquecer que existem outros aspectos que podem condicionar a existência de uma patologia de etiologia mental. Recordo que é o próprio DSM-IV (pelo menos aí) que ao sistematizar a necessidade de um diagnóstico multiaxial, enquadra um eixo referente às condicionantes sociais, familiares e pessoais nas patologias (o eixo IV), sendo aqui, que também se “evidenciam” os profissionais de trabalho social.

  22. “Recordo que é o próprio DSM-IV (pelo menos aí) que ao sistematizar a necessidade de um diagnóstico multiaxial, enquadra um eixo referente às condicionantes sociais, familiares e pessoais nas patologias (o eixo IV), sendo aqui, que também se “evidenciam” os profissionais de trabalho social”.Nada a apontar ao que diz!!! Concordo!!!Mas então onde ficamos no que diz respeito aos factores psicológicos?Quem tem competência para os diagnosticar?

  23. Nunca me ouviu falar numa intervenção individual, obviamente que com esta abordagem dum diagnóstico multiaxial existe a necessidade de intervenção de diversos profissionais em conjunto.Contudo, esta situação “obriga” a que os profissionais de trabalho social que o fazem tenham conhecimentos e competências no âmbito das perturbações mentais (o que acontece, ou deveria acontecer – voltamos à questão das escolas), porque só assim esse diagnóstico será completamente correcto, permitindo assim uma participação em todo o diagnóstico.Mas no que se refere à intervenção profissional dum trabalhador social, este aspecto não é o principal, porque nesta intervenção não se começa por colocar um “carimbo” na testa do cliente. Aqui, o que importa principalmente é a avaliação da situação actual, respondendo a questões como:- Quem ( pessoas, grupos ou organizações ) está envolvido no problema?- De que forma estão envolvidos?- Que significado tem o problema para o cliente?- É um problema crónico, ou um novo problema? Ou um problema crónico com uma nova designação?- Onde é que o cliente localiza o problema? Dentro dele/dela ou dentro do ambiente que o rodeia?- Onde é que eu localizo o problema?- O cliente assume alguma responsabilidade no problema, ou simplesmente culpa os outros?- Qual é a frequência do comportamento ou situação problemática?- Quando é que o problema teve início?- Que necessidades ou desejos desconhecidos estão envolvidas no problema?- Que sentimentos estão envolvidos no problema?- De que forma tentou o cliente resolver / controlar o problema?- Quais são as “forças” do cliente?- Que recursos se pode encontrar no ambiente do cliente?- Que recursos são necessários para ajudar o cliente?É que a prática do TSC é a aplicação profissional da teoria e dos métodos do Trabalho Social para o tratamento e a prevenção de disfunções psicossociais, e incapacidades, incluindo perturbações emocionais e mentais. É baseada no conhecimento e nas teorias do desenvolvimento psicossocial, comportamento, psicopatologia, motivação inconsciente, stress ambiental, relações interpessoais, sistemas sociais e diversidade cultural, com particular atenção, como já referi, para a “pessoa-no-ambiente”.

  24. “que a prática do TSC é a aplicação profissional da teoria e dos métodos do Trabalho Social para o tratamento e a prevenção de disfunções psicossociais, e incapacidades, incluindo perturbações emocionais e mentais. É baseada no conhecimento e nas teorias do desenvolvimento psicossocial, comportamento, psicopatologia, motivação inconsciente, stress ambiental, relações interpessoais, sistemas sociais e diversidade cultural, com particular atenção, como já referi, para a “pessoa-no-ambiente”.Sim senhor!!!! Mas existe nesse discurso alguns limites que necessitam ser respeitados…O disgnóstico e tratamento de uma perurbaçao mental ou psicológica, continua a ser um domínio psicológico e psiquiátrico exclusivo!!!Reconheço, como é evidente, a importância dos factores psicossociais na etiologia das diversas perturbações psicológicas, e acho o trabalho interdisciplinar importante!Por isso só posso concordar com a intervenção dos T.S no domínio dos factores sociais, que concorrem para uma perturbação psicológica. Estes profissionais terão que estar conscientes do limite dessa mesma intervenção!Acrescento, que, ao contrário do que disse acima, a preocupação de um psicólogo, não é rotular pessoas!!!E ainda,num registo mais básico de fundamentação, se formos por exemplo, atender à designação de cada profissão, chegaremos a essa conclusão, sobre quem pode e deve fazer o quê!

  25. Obviamente que não é objectivo principal (nem foi isso que quis afirmar…) da intervenção dum psicólogo a rotulagem dum indivíduo, mas a verdade é que é esse o primeiro passo, e esse é um dos aspectos que distingue as duas intervenções.Em relação aos limites da intervenção, a verdade é que esta situação implica também na sua formação a necessidade de aquisição de conhecimentos e competências sobre as psicopatologias. E, a existirem esses conhecimentos (como é a realidade em alguns países) e após estudos pós-graduados e prática supervisionada, estes poderão realizar psicoterapia.Desculpe a demora e a brevidade da resposta, mas como o dia apenas tem 24horas, muitas vezes não é simples…

  26. Pois é Miguel, é uma forma diferente de ver o problema….Com esta conversa, você já deve ter percebido que o que me trouxe a este Guestbook, não foi mais nada além de tentar esclarecer o que me parece errado!!!! Só isso!Você também deve ter alguma dificuldade em aceitar que outro profissional, intervenha ou reivindique a possibilidade de intervenção, em áreas que são da competência específica do Trabalho Social!É natural que tenha!!!É tudo uma quastão de limites. E eu, como muita gente, continuo a achar que por vezes esses limites são ultrapassados.Dou -lhe outra vez o exemplo que dei acima! A formaçâo biomédica de base que um psicólogo adquire durante a sua licenciatura!Mesmo que adquira algum desse conhecimento, na minha formação, não reivindico a possibilidade dessa intervenção para mim, pois as competências e o conhecimento aprofundado que a mesma necessita, logicamente, não mo permitem!

  27. Compreendo completamente. Nunca iria, por exemplo, reclamar para mim modelos de intervenção da psicologia, embota reclame modelos que tiveram esses como base (os cognitivo-comportamentais, por exemplo – como refere no primeiro comentário) mas que formas desenvolvidos no terreno por profissionais de trabalho social, criando assim modelos específicos da profissão.Mas, como deve compreender, e tendo uma formação que não é muito usual em Portugal (tendo em conta a escola base – anglo-saxónica – da minha formação) também devo lutar pela afirmação da mesma, mesmo que algumas das competências só devam ser praticadas após formação pós-graduada…

  28. “embota reclame modelos que tiveram esses como base (os cognitivo-comportamentais, por exemplo – como refere no primeiro comentário) mas que formas desenvolvidos no terreno por profissionais de trabalho social, criando assim modelos específicos da profissão”.Desculpe a minha ignorância, mas durante a minha formação como psicólogo, nunca ouvi falar de tal coisa!!!!No entanto, acrescento que, devido ao facto da minha forma de intervir não ter por base as teorias C.C, e consequentemente não possuir conhecimentos suficientes para lhe dar uma resposta capaz, tenho dificuldade em aceitar o que me diz! Por outro lado, você próprio disse, que a sua profissão, vai buscar conhecimentos às teorias psicológicas…Aceito que esse conhecimentos, possam influenciar, o seu trabalho, no sentido de compreender melhor o funcionamento humano, mas já não consigo compreender a prática psicoterapêutica, e por sua vez, clínica, por outras profissões que não sejam a psicologia e a psiquiatria!!!

  29. Posso-lhe garantir tal situação e é normal que não aborde essas temáticas, simplesmente porque é o trabalho social que, não sendo ciência, foi “beber” esses (e outros – psicodinâmica, por exemplo) conhecimentos à psicologia.Entendo que não consiga compreender (na lógica da existência, claro) a prática clínica dos profissionais de trabalho social, visto ser uma realidade pouco existente em Portugal, pelos aspectos que anteriormente referi…

  30. Devo dizer-lhe que é no mínimo estranho eu nunca ter ouvido tal coisa! Por outro lado, acho muito dificil que tanto os meus colegas, como os psiquiatras aceitem partilhar esse “privilégio”!Pelo menos em portugal, a prática psicoterapêutica, é uma área de intervenção tradicionalmente do dominio da psicologia, por todas as razões que lhe apontei!!!Como lhe disse atrás e num exercício etimológico, com uma tradução lógica na prática:PSIcoterapia= PSIcologia e/ou PSIquiatriaÉ no fundo e elementarmente uma questão de PSIS!

  31. Se fizer uma pesquisa num qualquer motor da Internet, verificará que isso é uma realidade. Mas é certo que em Portugal muito água ainda terá que correr, começando pela adaptação da maioria (ou a totalidade) das formações em serviço social, que seguem , em muito, a tradição francófona, visto ter sido a fundadora das escolas nacionais.Mas, por exemplo, se aceder ao site da Clinical Social Work Federation (www.cswf.org) verá que é uma realidade indiscutível.

  32. Já dei uma vista de olhos….e…é estranho….fiquei a pensar…… se na realidade….o mundo anda assim tão ao contrário…..como é possível haver profissionais da área social a utilizarem no seu léxico profissional palavras como…. “clínica”, “Consulta”, “Tratamento”, “Psicoterapia”…. Continua a não fazer sentido nenhum para mim!!!

  33. É tudo uma questão de hábito, e que resulta de olharmos para as coisas com base na nossa realidade concreta…

  34. Alguns… mas este não será o caso… só não conhecendo a realidade internacional do trabalho social é que se poderia aplicar a este caso.

  35. É um ponto de vista seu e dos seus colegas….E pensando assim….podemos também aceitar, que, qualquer curso com umas cadeiras de psicologia, pode dar acesso à prática psicoterapêutica!!!A mim não me parece….mas……nesta altura do campeonato, já nada me admira….

  36. É uma boa resposta caro Manuel, e que mata qualquer discussão.Mas, a mesma lógica também se aplica a si… É o seu ponto de vista, e penso que dos seus colegas também, embora não tenha apresentado qualquer evidência teórica que sustente as suas afirmações…A mim… também nada me admira…

  37. Caro Miguel,Você quer evidências teóricas?Talvez possamos começar pelas evidências empíricas…..Não são meia duzia de disciplinas presentes num curriculum, que preparam alguém de forma sustentada para permitir o acesso a uma prática clínica e psicoterapêutica!!!É preciso bem mais do que isso.Por outro lado, é estranho, que um curso que pertence, no “espectro das ciências”, à área social, clame por uma intervenção do tipo clínico, na verdadeira acepção da palavra.No meu ponto de vista, falta-lhe também, além de uma tradição “clínica”, uma preparação em biologia humana, ou melhor biomédica, que lhe permita compreender melhor os fenómenos psicológicos e psicofisiológicos.Como é que alguém quer fazer intervenção nesta área sem ter esta formação de base?!?!?!A mente humana e os seus fenómenos, é e sempre foi o objecto de estudo primordial da psicologia.Consequentemente e lógicamente as perturbações psicológicas e seu tratamento são da competência de um psicólogo!Acho que isto é consensual e aceite por toda a gente!!!É esta a imagem social do psicólogo! É este o seu compromisso com a sociedade!!! Se tem dúvidas,faça uma pequena pesquisa de “rua” e verá os resultados….

  38. Caro Manuel,Se o que apresenta é uma evidência empírica, gostava que me apresentasse os estudos científicos que sustentam o que refere… Mas avancemos…Volto a questionar se conhece a minha formação de base e os conteúdos que aí foram abordados… para além do facto de, como por diversas vezes referi anteriormente, defender que um licenciado, independentemente da formação de base, não deve e não pode fazer psicoterapia.Mas, no que refere, vejo que esse conhecimento, sobre a minha licenciatura é ténue. A licenciatura em trabalho social não pertence às ciências sociais, mas sim às ciências sociais e humanas, mas avancemos…Em relação à tradição clínica, já evidenciei, mas refiro novamente, que essa tradição, poucos anos menos tem do que a psicologia, embora o grande “salto” fosse dado posteriormente, mas parece-me que ainda não entendeu, ou não quis entender, esse aspecto, mas avancemos…Mais uma vez refiro, que o trabalho social não é uma ciência, e que por isso foi/vai beber contributos a outras, mas como também já referi isso anteriormente, avancemos…Realço, por fim, e novamente, que continua a não me apresentar um único autor, uma única referência internacionalmente válida (ao contrário do que eu já fiz) que evidencie explicitamente que apenas os psicólogos e os psiquiatras podem fazer psicoterapia, mas também já compreendi que é adepto do senso comum. Aliás é o Manuel que me diz para fazer “uma pequena pesquisa de “rua” e verá os resultados…” Mesmo assim, e correndo o risco de me voltar a repetir… continuo à espera…

  39. Avancemos……então……Fico também à espera que me diga que a sua formação é igual à minha, ou… à de um psiquiatra!!!( Se me provar que é…….Avancemos…..então……Nunca disse que um licenciado em psicologia ou psiquiatria está preparado para ser psicoterapêuta, apenas disse, e continuo a manter, que é a sua formação de base, que lhe permite posteriormente fazer uma formação em psicoterapia, qualquer que ela seja!!!Avancemos……então…..Se você diz que o Trabalho Social pertence à àrea das ciências sociais e humanas…..e eu disse que pertence à área social….não estamos a falar do mesmo?!?!?Mas avancemos….então…..Também sei que o trabalho social não é uma ciência, e que se “serve” das outras ciências para “avançar”…..Quanto ao senso comum, procuro apenas mostrar-lhe que a tradição ainda é uma coisa importante… e que os papeis sociais de cada uma das profissões, são também legitimados por este senso comum!!!Desculpe,mas não queira comparar a história de uma ciência, como a psicologia, com a história de uma profissão que nesceu com um carácter assistencialista, exercida sem qualquer substrato científico, por senhoras da classe mais alta da sociedade, e religosas, que apenas, e muito bem, pretendiam ajudar os mais necessitados!!!Atenção, que estas palavras não são, de todo, perjurativas, e não reflectem, a importância e o papel desempenhado pelos profissionais do serviço social, cuja prática teve necesáriamente de evoluir, e, perdoe-me o neologismo, cientificizar-se!!!No entanto, e tendo descrito isto em traços gerais, corrija- me se estiver enganado.Mas avançemos….A questão dos autores reconhecidos internacionalmente…é uma falsa questão!!!Como você sabe, a prática psicoterapêutica é plural, e as várias correntes, tendências, ou escolas, têm por vezes, visões antagónicas da mesma realidade…..Não sei se sabe, mas muitas sociedades científicas internacionais, na área das terapias psicológicas(pois estas parecem ser da sua preferência), têm acesso vedado a profissionais que não sejam PSI!!!E já agora, tendo mais uma vez em conta o senso comum,…..não lhe parece adequado que as terapias PSICOLÓGICAS sejam da competência de um PSI?Porque será que não se pôe em causa que um tratamento médico seja da competência de um médico?Porque será que uma ponte é da responsabilidade de um Engenheiro?Porque será que, se assim se pode dizer, um acompanhamento social, é da respobsabilidade de um Assistente/Trabalhador Social?Isto é tudo senso comum…mas é a realidade!!!

  40. Fico também à espera que me diga que a sua formação é igual à minha, ou… à de um psiquiatra!!! Nunca disse isso e nunca irei dizer isso. A formação não é, obviamente, a mesma. Isto não significa contudo, que não possam exercer em contextos semelhantes, com as devidas diferenças de enquadramento teórico. Senão, o que seria, por exemplo, dos profissionais de psicologia que acompanham situações do Rendimento Social de Inserção.Nunca disse que um licenciado em psicologia ou psiquiatria está preparado para ser psicoterapêuta, apenas disse, e continuo a manter, que é a sua formação de base, que lhe permite posteriormente fazer uma formação em psicoterapia, qualquer que ela seja!!!Concordo inteiramente consigoSe você diz que o Trabalho Social pertence à àrea das ciências sociais e humanas…..e eu disse que pertence à área social….não estamos a falar do mesmo?!?!?É sempre um pouco mais amplo, não?Também sei que o trabalho social não é uma ciência, e que se “serve” das outras ciências para “avançar”…Neste momento, já não será bem assim. Os profissionais de trabalho social, embora indo buscar algumas ideias a diferentes disciplinas, criaram suporte teórico específico da profissão…Desculpe,mas não queira comparar a história de uma ciência, como a psicologia, com a história de uma profissão que nesceu com um carácter assistencialista, exercida sem qualquer substrato científico, por senhoras da classe mais alta da sociedade, e religosas, que apenas, e muito bem, pretendiam ajudar os mais necessitados!!!Atenção, que estas palavras não são, de todo, perjurativas, e não reflectem, a importância e o papel desempenhado pelos profissionais do serviço social, cuja prática teve necesáriamente de evoluir, e, perdoe-me o neologismo, cientificizar-se!!!Obviamente que não pretendo comparar, embora a diferença ao nível temporal não seja muita. Como base informativa, o trabalho social, enquanto disciplina, surgiu em 1898. No formato que refere, existe desde sempreA questão dos autores reconhecidos internacionalmente…é uma falsa questão!!!Como você sabe, a prática psicoterapêutica é plural, e as várias correntes, tendências, ou escolas, têm por vezes, visões antagónicas da mesma realidade…..Não sei se sabe, mas muitas sociedades científicas internacionais, na área das terapias psicológicas(pois estas parecem ser da sua preferência), têm acesso vedado a profissionais que não sejam PSI!!!Não poderia deixar de ser outra coisa, senão uma falsa questão, certo?… Continuo à espera.E já agora, tendo mais uma vez em conta o senso comum,…..não lhe parece adequado que as terapias PSICOLÓGICAS sejam da competência de um PSI?Claro que me parece adequado que as terapias/teorias da área da psicologia sejam da competência de um psicólogo. da mesma forma, as terapias/teorias da área do trabalho social, serão da competência de trabalhadores sociais

  41. Muito bem Miguel….estamos a avançar……Já imaginava que me pudesse apontar a questão do RSI, uma vez que esse parece ser um assunto polémico! Apesar de não ser uma área de intervenção da psicologia clínica, aquilo que sei, é que o trabalho de um psicólogo nesse contexto, é ou deveria ser bastante diferente de um Trabalhador Social!Exercido num contexto interdisciplinar, ao psicólogo, cabem todas as questões de natureza psicológica. Ou seja,avaliação e acompanhamento psicológico!Quero com isto dizer, que, apesar de exercerem num contexto semelhante, as competências são distintas, não sendo apenas uma diferença de enquadramento teórico, mas também prático!!! Como não me mostrou que a sua formação é idêntica à minha, ou à de um psiquiatra….caso contrário seria um psicólogo ou um psiquiatra…LOL……ainda não consegui perceber onde está a preparação, que advoga, para poder, após formação pós graduada, exercer psicoterapia!Quanto ás raizes de cada uma das disciplinas, é notória a grande diferença entre as duas. Em todos os aspectos, nomeadamente, no que toca aos seus objectivos de cada uma!E pelo que me diz o trabalho social, está em risco de se tornar uma ciência…….Quanto ao último aspecto, e tendo em conta mais uma vez as suas palavras, parece me que a área social é o limite da sua intervenção enquanto trabalhador social!

  42. Já imaginava que me pudesse apontar a questão do RSI, uma vez que esse parece ser um assunto polémico! Apesar de não ser uma área de intervenção da psicologia clínica, aquilo que sei, é que o trabalho de um psicólogo nesse contexto, é ou deveria ser bastante diferente de um Trabalhador Social!Exercido num contexto interdisciplinar, ao psicólogo, cabem todas as questões de natureza psicológica. Ou seja,avaliação e acompanhamento psicológico!Quero com isto dizer, que, apesar de exercerem num contexto semelhante, as competências são distintas, não sendo apenas uma diferença de enquadramento teórico, mas também prático!!!Antes fosse como diz, mas aquilo que vou sabendo não confirma essa indicações. Já agora, e no que respeita a psicólogo sem formação de clínica? Qual é a sua opinião em relação a estes aspectos que temos abordado?Como não me mostrou que a sua formação é idêntica à minha, ou à de um psiquiatra….caso contrário seria um psicólogo ou um psiquiatra…LOL……ainda não consegui perceber onde está a preparação, que advoga, para poder, após formação pós graduada, exercer psicoterapia!Que me lembre nunca referi que a minha formação era igual à sua, embora o Manuel já tivesse feito afirmações sobre a minha que não sustentou… Aliás não o faço, porque não conheço a especificidade da mesma, mas como parece conhecer a minha licenciatura tão bem… Quanto ás raizes de cada uma das disciplinas, é notória a grande diferença entre as duas. Em todos os aspectos, nomeadamente, no que toca aos seus objectivos de cada uma!objectivos esse que são?E pelo que me diz o trabalho social, está em risco de se tornar uma ciência…Não penso isso. aliás sou dos que defende (e isso é um debate actual no trabalho social, embora esteja já bastante suportada cientificamente… ao contrário das sua afirmações, que aliás nunca sustentou, por mais esforços que eu fizesse nesse sentidoQuanto ao último aspecto, e tendo em conta mais uma vez as suas palavras, parece me que a área social é o limite da sua intervenção enquanto trabalhador social!para eu entender melhor: o que é o social para si? o que é o bem-estar social?

  43. Antes fosse como diz, mas aquilo que vou sabendo não confirma essa indicações. Já agora, e no que respeita a psicólogo sem formação de clínica? Qual é a sua opinião em relação a estes aspectos que temos abordado?Tenho pena que assim seja!!! Se existem colegas meus que fazem um trabalho que não é o deles…então estão à espera de quê para denunciar isso? È grave que assim aconteça!Quanto á não formação em clínica….quer saber exactamente o que?Se eu concordo que um psi, não clínico exerça psicoterapia?Se fizer a formação adequada….claro que sim!!!As bases estão lá…..Antes da especialidade, é um psicólogo!!!!Que me lembre nunca referi que a minha formação era igual à sua, embora o Manuel já tivesse feito afirmações sobre a minha que não sustentou… Aliás não o faço, porque não conheço a especificidade da mesma, mas como parece conhecer a minha licenciatura tão bem… Não conheço…..se me quiser mostrar…..mas só fico esclarecido quanto a isto se vir uma formação psicológica sólida…pois só isso lhe vai dar ferramentas para prosseguir…Quer que lhe explique quais os objectivos da da prática psicológica?!?!?!Da sua formação não sei….apenas imagino que não devem ser iguais!!!Outra vez a conversa, da sustentação científica ?!?!?!?!Miguel….veja uma coisa…..eu preciso mesmo de sustentar científicamente que a medicina é exercida por um médico???ou a engenharia por um engenheiro???Não, pois não?para eu entender melhor: o que é o social para si? o que é o bem-estar social?Boa questão!!!! È lógico que não se pode dissociar o psicológico, do social, do biológico etc, etc….tudo funciona em interacção! É desse equilibrio de “forças” que nasce o bem estar! Também é claro, para mim, que não são áreas estanques….mas….os limites de intervenção existem, e necessitam de ser respeitados, sob pena de não se saber quem anda a fazer o quê!Permita me esclarê-lo do seguinte:A mim, como psicólogo, interessa me saber qual a representação mental que um determinado individuo faz do meio em que está inserido, quais os mecanismos, saudáveis ou patológicos, que lhe permitem interagir com o seu mundo externo! Que tipo de relações estabelece?Ao longo do seu desenvolvimento, que modelos introjectou?Como se processa o seu pensamento, que mecanismos de defesa utiliza, e por ai adiante…..No fundo é uma tentativa de compreender o funcionamento do aparelho psiquico desse mesmo individuo!Parece me a mim que este é, em termos muito simples, o trabalho de um psicólogo!!!Atenção, que isto varia muito….dependendo do modelo que o psicólogo utiliza para intervir….Estas coisas todas são das esfera psicológica…mas isso ja você deve saber….

  44. Acho estranho que não conheça a minha formação, visto que todo o debate que aqui temos tido centra-se nesse pequeno aspecto…

  45. Meus senhores, sou assistente social, perdi uma boa meia-hora a ler as vossas intervenções, e permitam-me o elogio de ambas as partes pela riqueza dos conteúdos expressos e pela delícia de uma discussão quente à boa maneira latina…Creio, no entanto que estejam a caír naquele discurso típico do diz que disse e do diz que não disse… Para ajudar a quebrar o gelo, permitam-me que agarre o cerne do debate para vos reconduzir numa partilha de ideias mais estruturadas e fundamentadas.Na minha opinião, isto valia uma tese e considero que a pergunta de partida seria: “Que profissões se legitimam na intervenção psicoterapeutica?”A formação de base na licenciatura em Serviço Social permite desde logo uma abrangência de actuações no campo das ciências sociais e humanas, virando-se para a questão social que é no seu todo BIO-PSICOSSOCIAL. Estes eixos sustentam o pilar do bem-estar social e é neles que indiscutívelmente intervimos. A questão da psicoterapia poder ou não ser conduzida por um assistente social parece-me a mim legitima. Concordo que haja uma plena separação de papeis e competências neste âmbito. Um assistente social só terá designação de psicoterapeuta quando assim for formado para tal (com uma pós-graduação, especialização como sei que existem e que englobam a nossa profissão). Isto claro está, que a prática e teoria nem sempre andam de mãos dadas e como tal, um assistente social tem a legitimidade para intervir no campo da psicologia e para accionar os seus conhecimentos numa lógica psicoterapêutica. O profissional do Serviço Social deve conhecer as suas condutas éticas e saber quando deve passar o testemunho de competência. A plenitude dos poderes sobre o diagnóstico clínico de um cliente deve ser sempre atribuida a quem devido.Eu penso que a confusão nasce na conceptualização do termo psicoterapia, cujo sentido lato nos remete para uma lógica de terapia psicológica (assumindo o preconceito de que o psicólogo faz psicoterapia), literalmente não é assim, psicoterapia é também “sócioterapia”.

  46. Filipe, Obrigado pelas sua simpáticas palavras.Concordo com a pergunta que poderia, como disse, dar uma tese! Mas a resposta a essa pergunta é muito simples, e você já deve saber qual minha opinião sobre o assunto.Preocupa-me, e espero não ter entendido erradamente, que você diga uma coisa destas, e passo a citar:”Isto claro está, que a prática e teoria nem sempre andam de mãos dadas e como tal, um assistente social tem a legitimidade para intervir no campo da psicologia e para accionar os seus conhecimentos numa lógica psicoterapêutica”.Nem quero acreditar que você esteja a dizê-lo…..!?!?!?Acho que nem vou comentar!Quanto a esta afirmação, que passo novamente a citar:” formação de base na licenciatura em Serviço Social permite desde logo uma abrangência de actuações no campo das ciências sociais e humanas, virando-se para a questão social que é no seu todo BIO-PSICOSSOCIAL. Estes eixos sustentam o pilar do bem-estar social e é neles que indiscutívelmente intervimos”.Em primeiro lugar, e você também deveria saber, a psicologia não pertence ao campo das ciências sociais: Mas esta discussão já eu a tive com o Miguel Valério. Não me apetece voltar lá!Em segundo lugar, e apesar, de como diz, e muito bem, que o pilar do bem estar social se sustenta nesses eixos que referiu, não me parece que as competêncais de um Assistente Social, tenham a abrangência que refere!Que a sua intervenção, no âmbito do eixo social, influencie positivamente os outros dois eixos(bio-psico), concordo plenamente, mas daí a poder intervir técnicamente nesses eixos, vai uma grande distância!E se quiser referir se as esses eixos tem duas hipóteses:Ou escreve, Bio-Psico-Social, ou biopsicossocial, nunca Bio-Psicossocial!!! Ou os junta a todos ou separa-os!!!Quanto a esta afirmação:”A plenitude dos poderes sobre o diagnóstico clínico de um cliente deve ser sempre atribuida a quem devido”.Julgo que deve estar a querer dizer que o diagnóstico clínico de um individuo, como acto médico e psicológico, deve ser atribuido a um médico(psiquiatra)e/ou psicólogo, certo?Estas suas últimas palavras:”Eu penso que a confusão nasce na conceptualização do termo psicoterapia, cujo sentido lato nos remete para uma lógica de terapia psicológica (assumindo o preconceito de que o psicólogo faz psicoterapia), literalmente não é assim, psicoterapia é também “sócioterapia”.Tenho a dizer-lhe que, terapias, há muitas, mas não queira confundir os termos e as concepções, tentando legitimar, e aí vai mais um neologismo, o “inlegitimável”!!!!

  47. “Preocupa-me, e espero não ter entendido erradamente, que você diga uma coisa destas…” Isto claro está, que a prática e teoria nem sempre andam de mãos dadas e como tal, um assistente social tem a legitimidade para intervir no campo da psicologia e para accionar os seus conhecimentos numa lógica psicoterapêutica.Entendeu erradamente… ainda bem que não comentou. Continuo a dizer “Claro está”.Talvez seja fácil para um psicólogo descer do seu trono e fazer um juízo desta natureza, mas só quem verdadeiramente está no terreno social sabe que a realidade ultrapassa certas demagogias. É bom que não comente aquilo que não conhece, mais uma vez…”Quanto a esta afirmação:”A plenitude dos poderes sobre o diagnóstico clínico de um cliente deve ser sempre atribuida a quem devido”Julgo que deve estar a querer dizer que o diagnóstico clínico de um individuo, como acto médico e psicológico, deve ser atribuido a um médico(psiquiatra)e/ou psicólogo, certo?”Certo, lembro também que há Assistentes Sociais com esse poder, os que são Psicoterapeutas.”Em segundo lugar, e apesar, de como diz, e muito bem, que o pilar do bem estar social se sustenta nesses eixos que referiu, não me parece que as competêncais de um Assistente Social, tenham a abrangência que refere!”Não lhe parece, mas não se iluda!”E se quiser referir se as esses eixos tem duas hipóteses:Ou escreve, Bio-Psico-Social, ou biopsicossocial, nunca Bio-Psicossocial!!!Ou os junta a todos ou separa-os!!!”Aqui é que não comento…Tenho a dizer-lhe que, terapias, há muitas, mas não queira confundir os termos e as concepções, tentando legitimar, e aí vai mais um neologismo, o “inlegitimável”!!!!Você é uma pessoa cheia de certezas, e é bom ter certezas, não sou daqueles que navegam em dúvidas, agora produzir certezas ao estilo do senso comum, aí se vê que não está em ciências sociais. Recolha elementos factuais, é um conselho… não se aventure demais pelo desconhecido ou corre o risco de se tornar na sua própria aventura.

  48. Caro Filipe,”Isto claro está, que a prática e teoria nem sempre andam de mãos dadas e como tal, um assistente social tem a legitimidade para intervir no campo da psicologia e para accionar os seus conhecimentos numa lógica psicoterapêutica”.Continuo a ficar preocupado com esta afirmação!Desde quando um Assistente Social tem legitimidade para intervir num campo que não é o dele?!?!Não se trata de “descer do trono”, não queira por as coisas nesses termos. Poderá ser mais fácil para si enveredar por esse caminho para justificar a realidade!Sei muito bem, que, muitas vezes, a prática difere um pouco da teoria, mas intervenção psicológica, no verdadeiro sentido do termo, não é o que você pensa que é!Aliás, vocês da área social, até utilizam uma expressão engraçada, que é o Apoio Psicossocial! Verdade?Por ourto lado, e como já disse, o diagnóstico clínico, é um acto psicológico, no sentido da avaliação psicológica! Não é um acto social!Ora visto desta forma, não é, de certeza, da competência de um assistente social. Acho que nem deve haver qualquer dúvida!Quanto ás competências de um assistente social, deixo para si a explicação, mas, e mais uma vez, não me parece que estejam incluidas competências médicas nem psicológicas!Por último, não, Filipe, não estou em ciências sociais!A psicologia não é uma ciência social!O que você chama de senso comum, é nem mais nem menos, não a constatação de um facto, por que sei que existem assistentes sociais a fazer psicoterapia, mas, uma chamada de atenção para a lógica que deveria existir nesta tão importante questão, que você levantou: “Que profissões se legitimam na intervenção psicoterapeutica?”

  49. “A Formação em Aconselhamento e o papel do Serviço Social” ________________________________________________________________________________*Sara Cristina Martins LopesMestre em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra- Tese «OS FILHOS DA PRIVAÇÃO» – Trabalho que focaliza as privações psicossociais na primeira e segunda infância e o evoluir para a patologia deliquencial .Secretaria da Vice-Presidência da Academia Internacional de Psicologia sediada no Instituto Superior Miguel Torga em Coimbra.Docente na Categoria de Assistente, exercendo as funções de Assessora para a Àrea de Formação Permanente do Instituto Superior Miguel Torga de Coimbra.Presidente do Centro de Estudos Psicossocias do Instituto Superior Miguel Torga de Coimbra. ________________________________________________________________________________”Quando por ocasião do I Encontro Nacional de Aconselhamento me foi proposto reflectir sobre a temática “A Formação em Aconselhamento e o papel do Serviço Social” senti algumas dificuldades dado que estava consciente que o Aconselhamento é, em Portugal, do ponto de vista académico muito recente e que a indefinição de nem estarem criados e delimitados espaços próprios de actuação nem os limites entre Aconselhamento e Psicoterapia serem muito claros, poderia suscitar alguma polémica na minha intervenção.Esta polémica tinha já sido constatada quando, no âmbito das minhas funções,(3) tive oportunidade de contactar com docentes, com colegas de todo o país de diferentes formações académicas e, ainda, com Directores de instituições que tiveram espaço e tempo (físico e mental) suficiente para debaterem comigo inúmeras questões relacionadas com plano de estudos da Licenciatura em Serviço Social, concretamente a formação proporcionada no Ramo de Especialidade em Aconselhamento.Concordo com a ideia que a especialização em várias áreas visa capacitar os profissionais de Serviço Social para intervirem em campos mais restritos. Por isso, penso também que cabe às escolas, para além da formação em áreas específicas, dar aos futuros profissionais, uma formação mais geral que lhes permita obter uma visão global e sistémica do social o que lhes permitirá ter um desempenho no sentido da integração da sua especialização fugindo assim, à fragmentação que as especializações correm o risco de provocar.Neste sentido, a actual estrutura do plano de estudos (Portaria nº692/93 de 22 de Julho) apresenta um tronco comum para os três primeiros anos e depois os estudos prosseguem por mais dois anos, devendo os estudantes optar por um dos cinco Ramos de Especialidade: Aconselhamento, Gestão de Recursos Humanos, Justiça e Reinserção, Segurança Social e Saúde.Quanto ao Ramo de Aconselhamento o 4º ano da Licenciatura em Serviço Social é composto por várias disciplinas: Introdução ao Aconselhamento, Técnicas de Entrevista e de Avaliação, Modelos Cognitivo/ Comportamentais no Aconselhamento, Modelos Dinâmicos no Aconselhamento; Aconselhamento Educacional e Vocacional, Aconselhamento Conjugal, Técnicas de Intervenção Familiar e de Rede, Ética e Deontologia e Teorias da Personalidade.Quanto à formação proporcionada no 5º ano, para além das disciplinas de Epistemologia das Ciências Sociais e uma disciplina de opção a escolher entre Introdução à Psicanálise, Introdução aos Modelos Cognitivo/Comportamentais e Planificação Experimental os alunos realizam um estágio, com a duração de um ano lectivo, que se apresenta como uma instância pedagógica, de experiência pré-profissional que proporciona competências no âmbito da Intervenção Terapêutica e Psicossocial e também, de investigação em Aconselhamento.No que se refere às competências a adquirir no decurso do estágio, este deve possibilitar a adopção de uma compreensão global e interdisciplinar da situação psicossocial do indivíduo; a promoção da articulação de serviços e a mobilização dos recursos disponíveis para a concretização da ajuda e proporcionar competências de apoio individual bem como de intervenção ao nível da relação.Este Ramo visa a implementação de um conjunto de competências que permitam lidar de forma mais saudável com a realidade interna e externa, permitindo a adopção de um modelo de compreensão da vida mental e de intervenção terapêutica. Deste modo, podemos sustentar a ideia que o Serviço Social, através do Ramo de Aconselhamento, proporciona competências que são uma “mais valia” na formação como possibilita a fortificação de um espaço próprio nas práticas profissionais e nos contextos terapêuticos.Tradicionalmente, o Serviço Social visa capacitar o indivíduo, proporcionando-lhe meios necessários à resolução da situação-social problema tendo em conta com a singularidade de cada situação, o que se traduzirá num “funcionamento social” adequado. Para atingir estes objectivos, recorre-se a processos e técnicas através dos quais é possível estabelecer planos de intervenção no entanto, o Serviço Social não tem uma teoria específica, utiliza vários tipos de teorias e/ou modelos dos quais destacamos o Serviço Social com Indivíduos.O Serviço Social com Indivíduos é a abordagem utilizada com os sujeitos que apresentam problemas de inter-relacionamento com o meio social em que se enquadram as dificuldades de ajustamento e integração. Procura-se ajudar os indivíduos a resolver os seus próprios problemas, quer através dos seus próprios recursos promovendo a mudança de atitude, quer através da mobilização dos recursos da comunidade. Já Balbina Ottoni Vieira escreveu no seu livro “Serviço Social, Processos e Técnicas” que o “Serviço Social com Indivíduos lida com processos mentais, objectivando o aperfeiçoamento do funcionamento social intra psíquico e a mudança de personalidade”. Neste sentido, podemos considerar que o Aconselhamento entronca nesta ideia apresentada por Balbina Ottoni Vieira.Até à década de 40 Aconselhamento e Psicoterapia eram consideradas actividades independentes, por isso, Williamson e Tyler diferenciam a Psicoterapia do Aconselhamento. Enquanto que, a primeira actua a um nível mais profundo e tem como objectivo a reestruturação da personalidade, a segunda ajuda na tomada de decisões e abrange informações objectivas que possibilitam uma melhor utilização dos recursos pessoais.Para Strang Aconselhamento e Psicoterapia são dificeis de diferenciar dado que são um processo que emergem um do outro como uma escala contínua de acordo com o conteúdo emocional, profundidade e extensão das transformações positivas da personalidade que pertendem ajudar o indivíduo a desenvolver-se.De acordo com o Relatório apresentado à American Psychological Association o Aconselhamento diferencia-se da Psicoterapia pela sua “centralização nas potencialidades e aspectos psicológicos saudáveis do indivíduo, na utilização dos recursos do ambiente, nas autopercepções e nos planos que devem ser postos em prática pelo indivíduo no sentido de desempenhar um papel social produtivo” (Scheefer, 1989).Assim, o Aconselhamento é definido por Mckinney como “uma relação interpessoal na qual o conselheiro assiste o indivíduo na sua totalidade psíquica a se ajustar mais efectivamente a si próprio e ao seu ambiente” e por Scheefer como “uma relação face a face de duas pessoas, na qual uma delas é ajudada a resolver dificuldades de ordem educacional, vital e a utilizar melhor os seus recursos pessoais” (Scheefer, 1989).A Psicoterapia é, em traços gerais, um tratamento psicológico de problemas de origem emocional que pressupõe um relacionamento entre um indivíduo que procura ajuda e um profissional que se dispõe a ajudá-lo. Caracteriza-s
    e por ser uma relação de longa duração, em que a natureza das transacções entre terapeuta e paciente são estruturadas e moldadas pelas atitudes e intervenções implícitas e explicitas do terapeuta ao paciente. Por isso, quer o relacionamento quer o “setting terapêutico” revelam-se de extrema importância para o desenvolvimento do processo terapêutico. O primeiro, isto é, o relacionamento deve ser estabelecido com bases especificas e definidas de forma a permitir ao paciente a expressão total dos seus conflitos interiores e ao terapeuta respostas interpretativas necessárias, enquanto que o “setting terapêutico” engloba um “conjunto de constantes físicas que envolve em grau máximo de consistência, segurança e estabilidade, para cada sessão, de um local físico constante, relativamente impessoal, dentro do qual a experiência de tratamento se pode desenvolver” (Langs, 1984).Também, no Aconselhamento o relacionamento e o “setting terapêutico” são importantes dado que o Aconselhamento é um processo interactivo em que ocorrem mudanças no indivíduo que deve ser efectuado num espaço adequado.Apesar de existirem diferenças entre Aconselhamento e Psicoterapia há autores que não consideram importante a sua distinção. Tyler afirma a impossibilidade de diferenciação quanto às técnicas uma vez que há condições facilitadoras do relacionamento que tanto são incrementadas no Aconselhamento como na Psicoterapia. Este autor defende que existe maior diferença entre as técnicas dos diversos sistemas de Psicoterapia do que entre as de Aconselhamento e Psicoterapia. Embora seja difícil estabelecer uma distinção absoluta entre as técnicas das duas actividades, as diferenças são evidentes em termos de duração do processo, frequência dos contactos, extensão na qual as experiências passadas são destacadas e também da utilização do relacionamento. Se por um lado, muitas técnicas são comuns embora com diferentes objectivos (por ex: reflexão, interpretação que são utilizadas em Aconselhamento e Psicoterapia) por outro, existem outras técnicas que poderão ser consideradas mais especificas do Aconselhamento (ex: Terapia Multi-Familiar e Intervenção em Rede). Em relação a estas duas últimas técnicas referidas pensamos que o assistente social com especialidade em Aconselhamento é um dos profissionais que melhor se adequa à sua realização, o que irá introduzir alterações ao nível das suas funções uma vez que surge como um agente catalizador que, pela sua acção, provoca um desequilíbrio transitório na vida das famílias, de modo que o grupo crie uma nova estrutura de funcionamento e um novo método relacional.Ao Serviço Social numa visão tradicional são atribuídas funções ao nível da realidade externa; o assistente social exerce funções de regulador de conflitos, mediador e coordenador entre as exigências institucionais e as carências demonstradas. Exige-se do assistente social uma visão global e interpretativa do contexto e apela-se à capacidade de flexibilidade na intervenção adequada de cada situação, sem cair numa perspectiva estática de aceitação, isto é, sem postura critica face aos acontecimentos. O Serviço Social em Aconselhamento remete-nos para um tipo de ajuda especializada que pressupõe um relacionamento específico entre o assistente social e o sujeito. Nesta perspectiva, o técnico incidirá a sua preocupação não apenas nos aspectos da integração social do indivíduo mas, na adequação desta integração às suas exigências individuais internas permitindo a compreensão da estrutura da personalidade e da psicodinâmica do comportamento. Esta posição permite ao profissional um planeamento e uma intervenção social, ao nível da integração social do indivíduo, em concordância com as suas reais necessidades internas. Mais do que funções adaptativas o profissional exercerá funções de mediação, de ponte entre a realidade interna e a realidade externa. Assim, o técnico pode desempenhar funções de mediador entre o “setting terapêutico” e o exterior, o social, as normas vigentes das quais é representante. Trabalhando com o consciente poderá funcionar como suporte do inconsciente actuando como agente contentor de emoções, transmitindo informações, sugerindo estratégias e métodos adequados, ajudando a combater as fontes de conflito/stress e promover a mudança. Paralelamente, desempenhará com o indivíduo funções ao nível das aprendizagens sociais, no sentido de um melhor funcionamento social.Porque acreditamos na existência, no domínio institucional de áreas e necessidades a serem preenchidas por esta especialização defendemos que cabe aos profissionais provar que o Aconselhamento tem um lugar e função próprios de forma que as controvérsias sejam desfeitas e que as instituições nuns casos fortifiquem, noutros criem futuramente espaços de actuação em Aconselhamento.Ao verificarmos que a formação proporcionada ao nível do Aconselhamento assume um reconhecimento mérito, que se reflecte na prática profissional, caberá por um lado, aos futuros técnicos investiram na sua formação de modo a obterem uma competência terapêutica sólida que optimize o seu desempenho e, por outro lado, caberá ao ISMT adoptar estratégias que promovam o Aconselhamento ao nível da Licenciatura e da formação complementar seja Mestrado ou Pós-Gradação seja actividades de cariz teórico-prático como Cursos de Formação, Estágios, Seminários e Colóquios que estimulem o debate, investigação e partilha de experiências entre especialistas e profissionais que intervêem nesta área. Só percorrendo este caminho é que o Aconselhamento em Portugal poderá, à semelhança do que acontece noutros países, evoluir e se automomizar do ponto de vista cientifico e técnico.”BibliografiaLANGS, Robert (1984) As bases da Psicoterapia, Porto Alegre, Artes Médicas.SCHEEFFER, Ruth (1989) Aconselhamento Psicológico: teoria e prática, S. Paulo, Ed. Atlas S.A.SCHEEFFER, Ruth (1988) Teorias do Aconselhamento, S. Paulo, Ed. Atlas S.A.VIEIRA, Balbina Ottoni (1988) Serviço Social, Processos e Técnicas, Rio de Janeiro, Agir Editora._________________________________________________________________________________Esclarecido? 🙂

  50. Devo só acrescentar que a estrutura actual do curso já não é a mesma, devido às reformas de acordo com o processo de bolonha. De qualquer modo, penso que o fantasma do guestbook já não vai assustar tanto agora, talvez tenha encontrado uma luz, um caminho para o seu auto-conhecimento., lol.Não há dúvida que em ciência, a metodologia de investigação, nomeadamente a fase da recolha de dados é fundamental, ou corremos o risco de nos tornarmos o espelho das nossos preconceitos e da nossa ignorância.O que desejo a todos os profissionais do Serviço Social e particularmente aqueles que trabalham em equipas multidisciplinares, nomeadamente com psicólogos é que se afirmem como classe e que nunca se descartem da metologia investigativa. É essencial encontrar um espaço legitimado e nunca permitir a confusão de papéis.

  51. Discussão interessante que aqui se gerou!Já agora, e “muito rapidamente, porque o tempo escasseia”, digam-me, Filipe e MAV, o que entendem por Trabalho Social e Serviço Social? E desta vez, sem recorrerem a colagens de outros autores, por favor.

  52. Cara AbLaZe, Não entendo estas reservas que existem na utilização das palavras de outros. Parece que temos sempre que andar a inventar a roda, quando essa já foi inventada à muito…Agora não posso, mas amanhã ou depois deixarei a “minha” opinião…

  53. Vamos então à questão do trabalho social vs serviço social:As designações desta profissão têm como origem a sua escola de formação (trabalho social na perspectiva anglo-saxónica e serviço social na perspectiva francófona), embora, e aos poucos todos os países estejam a alterar a designação para trabalho social. Do que me lembro, e neste momento na Europa, apenas Portugal, Itália e a Bélgica utilizam a expressão “serviço social”. Isto, porque mesmo numa perspectiva teórica, o termo trabalho social representa uma evolução do termo serviço social que, por sua vez, já tinha vindo alterar a ideia de “assistência social”. Não quer isto dizer, que as formações não tenham evoluído em Portugal, no sentido que aconteceu nos restantes países. Refiro-me apenas à designação… a discussão sobre os conteúdos seriam outra (interessante) discussão.É aqui que entra um problema: sendo uma discussão teórica, e não podendo (como pede a AbLaZe) suportar-me em outros autores teria que inventar e, principalmente hoje, não estou muito criativo…Mas poderei voltar ao assunto a breve prazo.

  54. Mas quem disse que a psicoterapia é uma pratica exclusiva da psicologia ou da psiquiatria ou do serviço social. Sou engenheira e estou no 2º ano do mestrado de consulta psicologica e psicoterapia e quando o terminar estarei habilitada para exercer. Quanto à supervisão que terei ter terá que ser ministrada por um profissional que não terá que ser obrigatóriamente um psicologo, trabalhador social, assistente.. terá que ser um especialista na area e, de grau académico superior ao que vou ter. Meus caros, há que tomar consciencia que nos dias de hoje nenhuma profissão pode reclamar como exclusivamente sua esta ou aquela area de actuação. Por exemplo, as profissões de engenharia e arquitectura são totalmente distintas no entanto existem areas de actuação que são da competencia de ambas. A psicoterapia é uma area de intervenção comum às mais diversas profissões, em especial as das areas humanas e sociais. Aprendam que o mais importante é o trabalho de equipa e que o objectivo é ajudar o ser humano. Não interessa quem mas apenas que esteja legalmente habilitado para o efeito.

  55. Já agora para quem disse que a designação de Serviço Social clinico é um termo pomposo, fique a saber que é um termo tão pomposo como o de psicologia clinica, sendo que ironicamente ambos são igualmente legitimos. Não sou defensora dos assistentes sociais mas não se esqueçam que a designação de psicologia clinica é um termo recente e que antigamente só existia o termo psicologia. Já agora a maioria dos medicos também acham pomposo o nome de psicologo clinico. A pratica clinica é comum às mais diversas profissões apenas tem que se estar habilitado , sendo fundamental que no exercício dessa pratica clinica e terapeutica cada um saiba ocupar o seu lugar e papel.

  56. Filipe tem alguma razão: o trabalho social é historica e tradicionalmente o trabalho realizado exclusivamente pelos assistentes sociais. No entanto, tem que perceber e tomar consciencia que na sociedade actual existe uma proliferação de licenciaturas que trabalham na mesma area e que as diferenças são muito ténues. A culpa não será certamente dos profissionais (psicologos, assistentes sociais, trabalhadores sociais, engenheiros, arquitectos etc..) mas sim de quem aprova os cursos e respectivos planos curriculares. E como contra isso nada podemos fazer, resta a cada profissão ceder um pouco daquilo que considera exclusivamente como sua competencia. Temos que deixar as nossas capelinhas e aprender a trabalhar em conjunto.

  57. O manuel necessita de aprender a trabalhar em equipe e sobretudo não ter conceitos estereotipados sobre o que é ou não competencia de outros profissionais. Sabe que a psicologia foi “roubar” à filosofia os seus conceitos e modelos para conseguir avançar…evoluir. Como vê todas as profissões se roubam umas às outras. Meu caroManuel voltando à psicoterapia: Um psicologo não pode ser psicoterapeuta se não fizer uma formação adequada para o efeito, Assim está em pé de igualdade com todos os outros. Certo que a sua formação de base lhe trará mais facilidades em tirar uma formação em psicoterapia, mas apenas isso. Já agora também sabe que o termo dianóstico é usado na engenharia e em muitas outras profissões. Manuel, Manuel, Manuel, leia mais, aprenda e investigue mais sobre as outras profissões. Na fique centrado na psicologia e sobreuto aprenda a trabalhar em equipa e em prol do outro. Para terminar há pouco referi que não sou defensora dos assistentes sociais, mas interesso-me pela profissão talvez porque tenho um irmão que vive no país mais avançado do mundo (EUA) que por acaso é doutorado em serviço social clinico, mestre em psicoterapia- cognitiva, e pós graduado em serviço social forense.

  58. Sim senhora……bonito discurso!!!Entao e para começar, explique, se puder, essa de ser emgenheira e estar a frequentar o mestrado em consulta psicológica e psicoterapia!Espero ter entendido que você é engenheira, muito bem, e que agora, após ter feito a sua formação em engenharia, iniciou os estudos de psicologia no 1º ciclo, e continuou para o segundo, onde se encontra, com o objectivo de ser psicóloga!Se estiver enganado corriga me por favor!Após esclarecer mos este primeiro ponto, tenho todo o gosto em expicar-lhe como as coisas são, ou melhor, deveriam ser….

  59. Não fiz qualquer formação na area da psicologia, mas para conseguir ingressar no mestrado tive que ser submetida a entrevista uma vez que a minha formação académica de base não tinha qualquer relação com a area do mestrado, nos requisitos davam preferencia à areas de psicologia, serviço social e medicina. Foi admitida porque também tenho trabalhado na area social. Não pretendo ser psicóloga porque se assim o fosse seria mais fácil tirar uma licenciatura em psicologia do que tirar um mestrado numa area afim.Concordo consigo quando diz como as coisas deveriam ser… mas infelizmente não o são… e a psicologia à semelhança da engenharia e de tantas outra profissões ve o seu campo de trabalho invadido por outros profissionais que (nós) consideramos não terem habilitações adequadas. mas será que não tem.. achamos nós que não. Mas contra factos não há argumentos. Enfim também não concordo mas quem legisla acha que sim. Acabei por me acomodar à situação e enfim no que respeita à engenharia tive que começar a aceitar a intromissão de profissionais de outras àreas que dizem e, na verdade fazem o mesmo. Optei por ser ter uma atitude mais assertiva. Afinal não são os profissionais que tem a culpa o remédio é aceitá-los a trabalharmos para um objectivo comum.Bom ano..

  60. Cara teresa afonso,Em que instituição lhe abriram as portas para fazer este mestrado? Em Portugal, tais cursos estão destinados a psicólogos, médicos, enfermeiros e trabalhadores e assistentes sociais.

  61. Pois é Teresa….além de achar estranho isso que me está a contar, isto é, estar a fazer um mestrado numa área da psicologia, sem ser psicóloga ou médica(quanto ao resto, já sabe a minha opinião), agora você já acha que as coisas não deveriam ser assim….Para sua informação, a psicologia geral, bem como a sua aéra clínica, deve também muito da sua história a alguns médicos….. mas, como é natural, faltam-lhe conhecimentos da história desta ciência….

  62. Cara Teresa, quando diz: “No entanto, tem que perceber e tomar consciencia que na sociedade actual existe uma proliferação de licenciaturas que trabalham na mesma área e que as diferenças são muito ténues.” Eu tenho conciência dessa proliferação, eu diria mais “uma epidemia” que nos atinge directamente no peito e que parece atirar-nos para a face negra da exclusão profissional. Não concordo objectivamente que as diferenças sejam muito ténues, elas são na realidade abismais. Quando existem actualmente os ditos Técnicos Psicossociais, Técnicos de Intervenção Social por exemplo, falamos de especialidades e de formações académicas de nível inferior e detentoras de um corpo teórico mais restrito. Academicamente o Assistente Social dispersa-se por diversas realidades explorando basicamente as áreas como a economia, a Psicologia (do desenvolvimento e social), o direito (do Trabalho, Família e menores) a Sociologia. Como tal, o percurso ético-político do Serviço Social define-se e realiza-se na sua abrangência de intervenções. A realidade é que a sociedade como diz, começa a aceitar ao nível do terceiro sector este tipo de classes profissionais, talvez por permitirem um desempenho ilusório de funções similares às nossas, resultando assim em custos mais reduzidos para os sectores público e privado. O importante penso eu, é que estas profissões tenham um lugar legítimo no tecido profissional, e que não comprometam de forma alguma as funções/competências dos Assistentes Sociais. Sendo assim, numa lógica de optimização e integração em estratégias de intervenção, elaboração e prossecução de programas, planificação/execução de actividades relativas à integração e desenvolvimento psicossocial do cidadão em risco, poderemos admitir esta filosofia. No entanto, se bruta e bruscamente se verificar uma lógica de substituição, então estaremos perante um novo paradigma caótico regido por uma anarquia de valores e deontologias profissionais. Não considero inútil a existência destes novos Técnicos, espero apenas que surjam e integrem equipas multidisciplinares nesta lógica de cooperação e aperfeiçoamento das estratégias e intervenções.Se a Teresa está a tirar um Mestrado na área da Psicologia, se tem legitimidade para o fazer ou não?! isso me interessa… desejo apenas que seja uma profissional dedicada, curiosa e holísticamente profissional. É desses profissionais que precisamos, e não aqueles senhores que gostam de usar o penacho nas tertúlias do ideal social.

  63. Filipe faço minhas as sua palavras, nomeadamente quando refere…. existe uma epidemia de profissões que nos atinge ditectamente no peito e que parece atirar-nos para a face negra da exclusão profissional e a sociedade ao nível do terceiro sector vai aceitando esta realidade. Só não entendo o porque???A lógica seria a de reduzir custos, no entanto os tais profissionais ganham o mesmo. Onde está a redução de custos?? Etica, moralmente e sobretudo ao nível da representação social de cada um de nós, incutimos que os tais profissionais “psicossociais” “intervenção social” Trabalhadores” etc. etc. tem uma formação inferior. Masnão tem, pois são detentores dos mesmos graus académicos e com legitimidade para desempenharem funções para as quais cada um de nós tirou uma licenciatura/mestrado/ doutoramento etc. muito específica.Aos 56 anos de idade e com diversos graus académicos em areas bem distintas, continuo a questionar-me se vale a pena investir numa formação específica, quando assistimos diariamente à epidemia de profissões que invadem as nossas especializações. Já lá vai o tempo em que vivia revoltada e agitava as massas para de alguma forma tentar por cobro a esta situação. Mas, velho é o ditado “quando não os consegues vencer junta-te a eles” e foi o que fiz.!!mas de vez em quando o “bichinho” ainda ataca e a prova está que ao ler as conversas deste blog não consegui resistir à tentação de responder… Filipe desejo-lhe um bom ano.

  64. Sinceramente….eu não entendo, se você diz estar a fazer uma formação na área da psicologia?!?!?! e depois vem para aqui muito preocupada e escandalizada com profissões que nada tem que ver com o exercício da psicologia!E continuo sem perceber muito bem o que é que você anda a fazer….

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