o aumento da natalidade em portugal

Avança a TSF que a taxa de natalidade voltou a aumentar este ano, tendo ocorrido até Setembro um número de nascimentos superior ao que tinha existido no ano de 2007. Embora este número não compense as quedas dos anos anteriores sâo, sem dúvidas, boas notícias.

Concordando com algumas das causas avançadas para este aumento, como o facto de tal ser o "efeito conjuntural, ou seja, o de atrasar o mais possível e chega-se a uma altura em que não é possível atrasar mais e portanto temos nascimentos que foram uma acumulação de contenção até certa idade".

Não posso contudo, concordar minimamente com o facto das "políticas de incentivo à natalidade lançadas pelo Governo [embora não suficientes] podem influenciar a decisão de um casal em ter filhos".

E por um simples facto: não existem medidas políticas de incentico à natalidade em Portugal.

O que existe, e isto é um facto positivo, são medidas que visam reduzir a probabilidade de pobreza devido ao aumento do número de elementos no agregado familiar. Quaisquer medidas de promoção da natalidade teriam que ser universais e, nunca, terem como base os rendimentos do agregado, levando à exclusão dos mesmos. É por esse motivo que as podemos chamar de "apoios sociais à maternidade" e nunca, como o governo teima em fazer, políticas de promoção da natalidade.

One thought on “o aumento da natalidade em portugal

  1. Tomara que os muitos povos do mundo tomem o exemplo português. Finalmente Portugal toma uma posição de vanguarda, (diminuir a natalidade) e todos lamentam o facto. Isto pode até parecer irónico mas não é. Se como dizem a humanidade anda a utilizar recursos a um ritmo superior à capacidade de reposição do planeta e cuja data limite 2030 . Presumo que o ano em que se prevê atinjir o limite dessa capacidade. Temo é que mesmo sendo verdade ninguém acredite. Se calhar é melhor que os proprietários de grandes casarões começem a pensar na hipótese de os dividir em apartamentos: a natalidade a cair em Portugal e a subir no resto do mundo quererá dizer que Portugal terá espaço para acolher os refugiados ricos das zonas afectadas pelo incómodo que deverão ser as multidões esfomeadas. O pior é se os ” dias lindos” se enternizam e deixa de haver castanhas, nozes, pinhões, figos, amendoas e alfarroba. Isso ainda se resolverá desde que haja água para regar feijão, grão de bico e feijão. Alguma cabrinha se há-de criar. Assim queira Deus.

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