A Assembleia da República instalou um sistema de projecção digital na Sala de Sessões que permite a utilização de meios audiovisuais modernos e que contempla "dois enormes ecrãs retrácteis". Até aqui, tudo bem, embora acredite que os custos envolvidos não foram pequenos, mas demos esta de barato.
Contudo, o fantástico chega agora.
Ao que parece, e por receio de utilizações menos claras, menos "deontológicas", optaram por (e por consenso, reduzir a utilização deste novo sistema à projecção de "gráficos, mapas e fotocópias de jornais ou de Diários da Assembleia da República" impedindo tudo o que se tratar de sons, "fotografias, filmes ou imagens".
Mas a curiosidade não termina aqui. Ficou decidido também a proibição de “campanhas negativas” embora admitindo que se tem que definir o que isto é.
E tudo porque, se receia "uma autêntica caixa de Pandora" visto não existirem "experiências como esta noutros parlamentos".
Para esta utilização ficaria certamente mais barato, e embora desconheça os custos envolvidos, um simples retroprojector.