ser e não ser (ao mesmo tempo): a teoria (de) alegre

Diz-se na filosofia, que algo não pode “ser” e “não ser” ao mesmo tempo. Será, segundo o que recordo das aulas de Filosofia da Ciência, de um paradoxo. Manuel Alegre, homem das letras, da política e candidato presidencial consegue, em apenas um dia, contradizer a si mesmo.

Ao que parece, para Manuel Alegre, a chamada dos partidos por parte de Cavaco Silva, não é mais do que uma confusão entre as funções dum presidente da república e a campanha pré-eleitoral. Contudo, e praticamente ao mesmo tempo, para o mesmo Manuel Alegre, Cavaco Silva já deveria ter chamado, esses mesmos partidos, com o mesmo objectivo há muito tempo.

 

Mas confesso que talvez não consiga ver o alcance das declarações de Manuel Alegre. Confesso que Alegre me deixa confuso. Constantemente a colocar em causa a possibilidade de um Presidente da República intervir em determinadas área da política, e constantemente, o mesmo Manuel Alegre a dar opiniões sobre tudo o que é assunto, sobre tudo o que “mexe”.

 

Será Manuel Alegre, um novo Fernando Pessoa*, com a aparição pública de vários heterónimos tão diferentes entre si? Pelo menos no que respeita às suas opiniões e ideias sobre o papel dum Presidente da República?

 

* com as devidas desculpa a Pessoa, pela utilização do seu nome…

One thought on “ser e não ser (ao mesmo tempo): a teoria (de) alegre

  1. Deixo ficar informação sobre uma formação que talvez seja de relevo para este fórum. Intitula-se METODOLOGIA DE INTERVENÇÃO EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA EM CONTEXTO ESCOLAR. O programa encontra-se disponível em http://www.ipnp.pt.

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