A ser verdade esta coisa ilógica de, após a demissão de Paulo Portas, o governo manter-se em funções com uma coligação com suporte maioritario na Assembleia da República, e manterem-se ainda os ministros do CDS no actual governo, a única solução que encontro é a primeira que apontei no primeiro post que escrevi sobre isto: A apresentação de uma moção de confiança pelo Primeiro-Ministro.
Mas, e que fique claro, e como também já aí referi…
Embora fosse interessante ver o que sucederia numa cenário como este, é uma impossibilidade. A coligação, depois de ir sendo alvo de algumas “facadas”, está agora ferida de morte. Tudo o que englobasse a manutenção de um governo (este ou outro) assente nesta coligação maioritária é uma impossibilidade.
Esta situação vai apenas adiar o inadiável. Aníbal Cavaco Silva, se isto acontecer, tem que demitir este governo e, como defendi no mesmo post, apostar num governo de iniciativa presidencial.