[006.18] porque hoje é um daqueles dias…

Quero morrer na curva dum estádio e das tochas fazer flores para adornar o mau caixão.

Quero morrer a cantar com o colectivo e fazer de cada cântico um hino contra a solidão.

Quero morrer a desfraldar uma bandeira solta, dançando ao vento com as cores do meu coração.

Quero morrer na “transferta” ao infinito, no comboio do medo no autocarro da emoção.

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