Como aqui fui informando, decorreu na passada quinta-feira, no Porto, o III Simpósio Nacional "Desafios do Profissional de Serviço Social". Com cerca de 150 profissionais a assistir, falou-se sobre a actualidade da profissão, e sobre o futuro de Serviço Social em Portugal.
No painel onde estive inserido, abordaram-se três grandes temáticas: mediação, serviço social nas escolas e empreendedorismo no serviço social. Três grandes realidades actuais, três áreas de futuro (e presente) na profissão. Embora temáticas bastante dispares, as comunicações pareceram complementar-se, apresentando diversos aspectos em comum.
Por "defeito" profissional, não posso deixar de destacar um desses aspectos, e que considero ser extensivo a toda a profissão: os moldes actuais da formação em Serviço Social em Portugal, que aqui retrato em formato de questões:
Serão suficientes três anos (e meio em alguns casos) para preparar estes profissionais para os desafios que enfrentam no seu quotidiano?
Estarão as actuais licenciaturas preparadas para fazer face às necessidades profissionais?
Será necessário reestruturar as actuais licenciaturas para fazer face às novas realidades?
As minhas respostas são simples (e obviamente complementadas brevemente) NÃO às duas primeiras questões e um consequente SIM na última.
E urge pensar nisso. Mas, e acima de tudo, urge fazer alguma coisa.
MUDAR.