Breves IVG (iii)

Em relação a este post, e esquecendo o humor fantástico e sempre actual do Luís Afonso, ficam duas questões:

 

1. Que legitimidade tem a igreja para defender o não à descriminalização da interrupção voluntária da gravidez (aborto para os mais sensíveis), quando não concorda com nenhum método contraceptivo?

1. Que legitimidade tem a igreja para defender o não à descriminalização da interrupção voluntária da gravidez (aborto para os mais sensíveis), defendendo a vida (a existir) quando não concorda com uso do preservativo, podendo provocar indirectamente a morte da pessoas através da transmissão do HIV?

 

Só mesmo, como diz o Luís Afonso (no post anterior), criminalizando as relações sexuais…

 

 

Grandes Portugueses… Pequenos Resultados

Na lista (entre o 50º e o 100º) houve algumas surpresas… das quais destaco:

 

52 – Alberto João Jardim (político)
58 – Maria do Carmo Seabra (política)
68 – Otelo Saraiva de Carvalho (militar)
69 – Cristino Ronaldo (futebolista)
76 – Ricardo Araújo Pereira (humorista)
79 – Hélio Pestana (actor)
80 – Jorge Sampaio (político)

Especial destaque para o #76. Acho que ainda vão figurar nos 10+ grandes portugueses como o Sr. Artur da salsicharia, ou o Sr. Matos da Casa de Pasto…

O destaque que deixo para Jorge Sampaio é apenas para verem a diferença para o´#52…

PS: O “meu” Variações também lá está (em 98º), o único cantor não fadista da lista… Sabe sempre bem…

 

No IDT, Não Há Inquérito Sem Confusão

Não tendo acesso ao inquérito é difícil fazer qualquer tipo de comentário ao artigo que aqui refiro.

Mesmo assim, e se os dados referidos na notícia estiver correcta, não fico admirado com o objectivo do inquérito (que já não é novo) nem com as novas questões colocadas, visto que cada vez é mais visível a relação entre problemáticas com a violência doméstica ou a desestruturação familiar e a toxicodependência.

Contudo, há questões e questões…

Se me parece que questionar sobre agressões não será nada de especial (embora a terminoologia pudesse ser outra), questionar sobre se o pai obriga a mãe a ter relações sexuais já me parece algo mais esdrúxulo, porque penso que (numa maioria de situações em que tal aconteça) os filhos não terão conhecimento do mesmo, existindo outras questões que poderiam ser apresentadas.

Relativamente à questão sobre que leva o jovem à escola… já ouviram falar em questões de resposta múltipla?

Já a atitude dos pais não me admira. Ainda se lembram do que aconteceu em 2002 aquando da publicação dos resultados preliminares do anterior estudo?

Infelizmente a toxicodependência ainda é tabu em muitos locais e tal provoca algumas situações menos “calmas” por parte dos encarregados de educação e, infelizmente, de alguns professores.

Lembro-me que, aquando da publicação dos resultados de 2002, e numa sessão sobre toxicodependência, ao referir os resultados do concelho de Vila Real, imediatamente uma professora de uma escola secundária do mesmo concelho me ter interpelado, referindo a impossibilidade desses resultados tendo em conta o facto de ser docente dessa escola desde 1990, e nunca ter tido conhecimento de uma (sim uma) única situação de toxicodependência.

Só lhe pude dizer que… fui aluno dessa escola até 1998 e conheci bastantes…

 

Esperemos os resultados…