A causa da demissão de Paulo Portas do governo foi a nomeação de Maria Luís Albuquerque.
A decisão de Paulo Portas era irrevogável.
Portas mudou de ideias e vai voltar ao Governo.
Maria Luís Albuquerque mantêm-se na pasta das Finanças
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A causa da demissão de Paulo Portas do governo foi a nomeação de Maria Luís Albuquerque.
A decisão de Paulo Portas era irrevogável.
Portas mudou de ideias e vai voltar ao Governo.
Maria Luís Albuquerque mantêm-se na pasta das Finanças
A crise, e os efeitos da mesma, poderão ser certamente uma das justificações, mas não a única…
O número de pessoas que recaíram no consumo de heroína quase triplicou nos últimos três anos, devido à crise que o país atravessa, revelou nesta quarta-feira o subdirector-geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).
Durante uma audição na Comissão Parlamentar de Saúde, a pedido do PS, sobre “problemas relacionados com o álcool”, o responsável revelou que nos últimos anos se tem assistido a um regresso de ex-consumidores de heroína ao consumo dessa droga.
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Sentes-te só
Vejo no teu olhar
Conheço-te bem
Não podes negar
Pensa de novo
Para o nosso bem
Sei que há vontade
Do amor continuar
Quero sentir o que sentia
Estar contigo a toda a hora
Tudo novamente
Eu quero voltar
Ao ponto de partida
Quando eramos um só
Eu quero voltar
A ser parte de ti
Antes que o tempo se acabe
Perdoa
Antes que o tempo se acabe
Onde estiveres
Irei procurar-te
Estou a teu lado
Onde quer que vás
A vida é tão curta
Tão vaga, tão só
Sem ti junto a mim
Não sei mais quem sou
Quero sentir o que sentia
Estar contigo a toda a hora
Tudo novamente
Eu quero voltar
Ao ponto de partida
Quando eramos um só
Eu quero voltar
A ser parte de ti
Antes que o tempo se acabe
perdoa antes que o tempo se acabe
Fomos tão longe
Vamos tentar de novo
Sei que me amas
Reflecte e pensa em nós
Porque sei que juntos
Valemos de mais
Eu quero voltar
Ao ponto de partida
Quando eramos um só
Eu quero voltar
A ser parte de ti
Antes que o tempo se acabe
Perdoa antes que o tempo se acabe
Música dos Anjos… primeira e última vez que coisa destas será aqui publicada…
Já o disse e insisto no que referi: a coligação entre os PSD e o CDS está ferida de morte.
Mais… uma coligação, embora devem existir acordos e consensos, não pode ficar dependente dos arrepios do líder do partido mais pequeno. Se é estabilidade que é necessário, e é verdadeiramente, Paulo Portas já deu várias provas (e não foi apenas agora) que é alguém com quem não se pode contar. Não acredito que, caso haja agora um consenso entre os dois partidos, Portas não volte a fugir à dança.
Aliás, este passo atrás de Portas só tem uma justificação: a resposta que teve dentro do partido não era a que esperava e viu a sua liderança partidária, claramente, em risco.
O que pode então fazer Passos Coelho? Qual o seu dever? A alternativa é apenas uma. Esquecer um parceiro com uma “perturbação dissociativa da identidade” (leia-se multipla personalidade) e negociar com António José Seguro e com o PS uma coligação entre os dois partidos. Depois, apresentar ao Presidente da República a demissão do actual governo e propor um novo governo PSD/PS.
Sei bem que não será fácil, e que só com um grande “jogo de cintura” os dois líderes, os dois maiores partidos portugueses, conseguirão este acordo. Mas a situação assim o exige, o interesse nacional assim o exige, e não pode estar dependente do lado para o qual a dobradiça da porta do CDS vira.
Não é momento para eleições antecipadas, nem é momento para permitir o evoluir desta crise. Só um governo com uma clara maioria parlamentar, que garanta claramente todas as mudanças necessárias no sistema político actual o pode fazer (neste caso com a vantagem dos dois terços).
É tempo de seguir em frente, com segurança, criatividade e consensos, colocando Portugal acima de quaisquer outros interesses. Existe a troika e o “seu” memorando, é certo e ambos os partidos estão comprometidos com o mesmo. Serão, Passos e Seguro, alvos de muitas críticas, mas uma seria infundada: os interesses pessoais e políticos acima do bem comum. E é para isso que a política serve.
Podemos até, como muito se vê e se lê, por em causa a capacidade dos mesmos, mas esta seria a prova de que são capazes de assumir as suas responsabilidades políticas, os seus deveres, nas funções para as quais Portugal os elegeu.
Se não for possível, se não forem capazes… venha o governo de iniciativa presidencial.
Uma pequena, permitam-me, brincadeira…
Já antes defendi que a decisão mais correcta, ou no caso a menos má, passaria por um governo de iniciativa presidencial que englobasse individualidades de reconhecido mérito nas áreas específicas de alguns.
O que se segue é uma pequena ideia para os que considero serem os ministérios principais, ou de maior relevo na situação em concreto. Alvo de críticas, certamente, representa apenas a minha análise pessoal.
Como se pode verificar no comportamento das taxas de juro da dívida portuguesa, e como defendia o PS, a responsabilidade do seu crescimento na época do governo de Sócrates a descida durante este governo, é mesmo apenas responsabilidade de Merkl e do BCE, certo? Só assim se justifica esta manutenção face à situação política actual…

A ser verdade esta coisa ilógica de, após a demissão de Paulo Portas, o governo manter-se em funções com uma coligação com suporte maioritario na Assembleia da República, e manterem-se ainda os ministros do CDS no actual governo, a única solução que encontro é a primeira que apontei no primeiro post que escrevi sobre isto: A apresentação de uma moção de confiança pelo Primeiro-Ministro.
Mas, e que fique claro, e como também já aí referi…
Embora fosse interessante ver o que sucederia numa cenário como este, é uma impossibilidade. A coligação, depois de ir sendo alvo de algumas “facadas”, está agora ferida de morte. Tudo o que englobasse a manutenção de um governo (este ou outro) assente nesta coligação maioritária é uma impossibilidade.
Esta situação vai apenas adiar o inadiável. Aníbal Cavaco Silva, se isto acontecer, tem que demitir este governo e, como defendi no mesmo post, apostar num governo de iniciativa presidencial.